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Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Centenas de pessoas saqueiam armazéns no centro de Porto Príncipe

Centenas de pessoas saquearam hoje no centro de Porto Príncipe uma área repleta de armazéns comerciais arrasados pelo terremoto de terça-feira.

Os saqueadores levaram sacos de arroz, legumes, alimentos secos e tudo o que encontraram de interesse.

Diante da presença de membros da ONU e da Polícia, que não intervieram em nenhum momento, a multidão se limitava a esperar que os agentes passassem para voltar a se embrenhar entre os escombros e retirar os produtos armazenados ainda aproveitáveis.

Pelo menos cinco pessoas foram até a Polícia para denunciar que grupos de assaltantes, alguns armados com paus, tinham roubado seus pertences aproveitando a confusão do momento.

O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 de Brasília da terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro do país, Jean Max Bellerive, havia falado de "centenas de milhares" de mortos.

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 14 militares do país que participam da Minustah, a missão de paz da ONU no Haiti, morreram em consequência do terremoto.

A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu no tremor.

Diferente dos dados do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, aumentou hoje o número de mortos para 17 - considerando as mortes de Luiz Carlos da Costa, funcionário da ONU, e de outro brasileiro que não identificou -, segundo informações da "Agência Brasil".

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