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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Polícia erra e quatro inocentes passam mais de um ano presos no interior de SP

Com a apresentação de três acusados de cometer um latrocínio em 2008, a Polícia Civil de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, revelou na sexta-feira (5) que erros de investigação levaram à prisão quatro inocentes, que ficaram 13 meses atrás das grades acusados pela autoria do mesmo latrocínio.


Os quatro, moradores em Tanabi, a 477 km da capital paulista, foram denunciados pelo Ministério Público e absolvidos pela Justiça em primeira instância. Mas dois deles afirmaram ter sido espancados e torturados para confessar o crime. As denúncias estão sendo apuradas em processo administrativo pela Corregedoria da Polícia Civil.

O latrocínio aconteceu em 27 de maio de 2008, na zona rural de Mirassolândia, cidade vizinha a Rio Preto e que fica a 466 km de São Paulo. Um comerciante de 53 anos voltava para casa com o dinheiro arrecadado no supermercado da família quando foi surpreendido pelos ladrões. Ele e o filho, de 28 anos, foram espancados e baleados. O rapaz morreu. Semanas depois, a polícia prendeu os quatro inocentes como autores do crime. Os advogados de dois deles afirmam que vão ajuizar ações de reparação de danos morais contra o Estado.

O caso foi esclarecido pela polícia depois que um dos verdadeiros assaltantes foi preso, em novembro de 2009, com um dos celulares levados no assalto. Segundo o delegado José Augusto Fernandes, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José do Rio Preto, que comandou as investigações, o criminoso apontou uma ex-funcionária do supermercado, que confessou ter encomendado o assalto a quatro homens de Araraquara, onde ela morava. A ex-funcionária e dois comparsas estão presos e outros dois, foragidos.
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