Produtores de milho verde de Capela do Alto, na região de Sorocaba, sudoeste paulista, já não se limitam às práticas que permitem o cultivo o ano todo. Além de usar variedades do tipo longa vida para dar mais durabilidade às espigas após a colheita, eles processam e embalam a produção para atender às grandes redes de supermercados.
Assim, em vez de vender em toneladas ou em sacas de 20 quilos para entrepostos como a Ceagesp, na capital paulista, alguns produtores já contabilizam a venda por unidade colhida e lucram mais. Eles montaram estruturas sofisticadas para processar e embalar as espigas, que descansam em câmaras frias para permanecer frescas.
Na linha de produção, os funcionários fazem a limpeza das espigas e as colocam em bandejas de isopor. Todo o processo é informatizado. Os pedidos que chegam pela internet. Se o estoque de milho colhido durante a madrugada fica baixo, a equipe de campo é acionada. A vantagem do sistema é o valor que se agrega ao milho processado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.