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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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G1 andou no novo Ford Focus Sedan 2.0 Flex

Foto: Reprodução G1

G1 andou no novo Ford Focus Sedan 2.0 Flex
O tão esperado motor 2.0 flex finalmente chega para equipar o novo Ford Focus, dois meses após a estreia do propulsor bicombustível Sigma nas versões 1.6 do hatch e sedã.


Agora com o catálogo completo, a Ford espera melhorar o posicionamento do novo Focus no mercado, já que atualmente o modelo é o quarto colocado entre os hatches médios e ocupa a sexta posição entre os sedãs médios. E é justamente o segmento de sedãs o principal foco da marca, já que este público pede um propulsor maior e flex, tecnologia já disponível em todos os concorrentes.

O G1 andou no Focus Sedan 2.0 Flex, que além do motor, traz uma nova caixa manual de cinco velocidades, produzida no Brasil, e mais itens de série com preço reduzido. A carroceria sedã parte de R$ 58.570 na versão GLX, de entrada, e chega a R$ 71.900, no modelo Ghia (topo de linha). Os descontos em relação à versão a gasolina são de R$ 1.110 e R$ 2.980, respectivamente.

O motor 2.0 Duratec que passa a beber álcool e gasolina é o mesmo que já equipa o utilitário-esportivo EcoSport, mas recebeu mudanças periféricas, como no coletor de admissão e no alternador, o que aumentou a potência com álcool de 145 cv para 148 cv. O torque de 19,1 kgfm está disponível a 5.250 rpm.

Já a potência com gasolina caiu 2,5 cv e agora é de 143 cv. Apesar da perda, a Ford garante que o novo motor tem mais força e oferece 18,4 kgfm a 4250 rpm. A aceleração de 0 a 100 km/h e a velocidade máxima se mantêm inalteradas: 10,2 segundos e 204 km/h. De acordo com a marca, o consumo de gasolina, em uso misto, é de 12,9 km/l. Com álcool, o gasto médio é de 8,2 km/l.

Durante o teste de 30 km entre as cidades de Itupeva e Indaiatuba, interior de São Paulo, pela Rodovia dos Bandeirantes, o propulsor bicombustível respondeu bem aos comandos do acelerador. O novo câmbio com engates curtos e precisos diminuiu o tempo de resposta, o que deixou o carro mais ágil em ultrapassagens e em retomadas de velocidade.

A bordo, a versão Ghia trata bem os ocupantes. Há ajuste elétrico do assento e regulagem manual da lombar para o motorista e ar-condicionado com saídas individuais e bancos revestidos em couro para os passageiros. O pacote de "mimos" inclui ainda sistema de partida que dispensa o uso da chave, sensor de estacionamento, controle de cruzeiro (piloto automático), teto solar elétrico e sistema de som My Connection (USB, tocadores de MP3 e Bluetooth) com comandos de voz, que passa a ter o nosso sotaque e abandona o "português de Portugal", que ficou famoso na voz da “Maria”.

O acabamento traz revestimento emborrachado e peças que imitam aço escovado no painel, mas a parte interna das portas é composta por um plástico mais duro, que destoa da qualidade dos outros materiais. No interior, a única diferença para a versão anterior é a inserção de uma tampa atrás da alavanca de câmbio (que esconde o acendedor de cigarro), o terceiro encosto no assento traseiro e volante revestido em couro.

Com as mudanças, e principalmente o novo propulsor bicombustível, a Ford acredita em uma briga de igual para igual com os rivais. Porém, mas difícil do que desenvolver o motor flex para o novo Sedan 2.0, lançado em 2008, será desbancar principalmente os sedãs japoneses, que monopolizam o segmento há anos. Talvez, uma saída seja olhar para um novo mercado, chamado sedãs compactos e liderado pelo por Honda City (R$ 57.420), que tirou inclusive mercado do irmão mais velho, o Civic.
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