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novo escândalo

Ação de paternidade pode abalar imagem do TJMT

29 Mar 2010 - 18:52

De Brasília - Marcos Coutinho/ De Cuiabá - Sabrina Gahyva

Uma ação de investigação de paternidade, que tramita em uma das Câmaras Civis do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, está na pauta de julgamento desta semana e pode abalar, novamente, a já desgastada imagem do Poder Judiciário mato-grossense.


Fontes daquela Corte informaram ao Olhar Direto que as partes do processo seriam um desembargador, um juiz titular de uma Vara de Família e um segundo juiz, que seria supostamente substituto ou guindado à esta condição. A vítima seria uma garota de programa, hoje não mais atuante.

Nos bastidores no Tribunal, o caso é guardado a sete chaves e o jogo de pressões vem ocorrendo sem a devida discrição. As pressões estão recaindo, sobretudo, sobre o relator do processo.

O caso tem desdobramentos imprevisíveis e poderá inclusive parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) diante das supostas irregularidades processuais, de desvio ético e de conduta de magistrados.

“Ao poder Judiciário e ao Tribunal de Justiça, independente de quem for a vítima, cabe fazer justiça em si e não proteger ‘a’ ou ‘b’ por conta de seus cargos. O TJ tem que ser passado a limpo, doa a quem doer e seja quem for os envolvidos em qualquer falha ou desvio administrativo”, declarou fonte do Tribunal.

Somente neste ano, 11 magistrados do TJMT foram aposentados compulsoriamente pelo CNJ. Entre eles, quatro desembargadores. José Ferreira Leite, Mariano Travassos e Tadeu Cury foram punidos por estarem envolvidos em esquema de desvio de recursos superiores a R$ 1,4 milhão, que ficou conhecido como "operação de socorro à loja Grande Oriente" da Maçonaria de Mato Grosso. Em verdade, o esquema desviou muto mais recurso do Departamento de Pagamento dos Magistrados. 

No último lance, o ex-desembargador José Jurandir de Lima foi aposentado sob acusação de nepotismo, por ter empregado dois filhos, que não compareciam ao trabalho no Tribunal, mas recebiam salários.

Os sete juízes também afastados por envolvimento na operação de socorro à Maçonaria são Marcelo Souza de Barros, Antônio Horácio da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes, Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões.

Além das aposentadorias recentes, o Ministério Público Federal e Superior Tribunal de Justiça apuram denúncias de suposta prática de compra de sentença no Judiciário estadual, feitas em 2008.


Atualizada às 02h21
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