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Cartas de Crédito

Estado emitiu R$ 253 mi a mais em cartas fraudadas; Eder deverá depor

14 Dez 2011 - 15:09

Da Reportagem Local - Julia Munhoz / Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Montagem

Da esquerda para a direita: Eder Moraes, delegado Lindomar Toffoli e Geraldo De Vitto

Da esquerda para a direita: Eder Moraes, delegado Lindomar Toffoli e Geraldo De Vitto

A Delegacia Fazendária constatou que foram emitidos pelo menos R$ 253 milhões a mais em cartas de crédito irregulares do que o Estado estabelecera em acordo com os representantes dos agentes fazendários. A 'quadrilha' agia na Secretaria de Administração (SAD), Sefaz e na Procuradoria Geral do Estado (PGE), mas quem efetuou os cálculos e os homologou foi a Sefaz. Diante disso, o ex-secretário Eder Moraes, deve ser intimado a prestar esclarecimentos, informou o delegado responsável pelas investigações, Lindomar Tóffoli.


O sucessor de Eder na Sefaz, Edmilson dos Santos, também deve ser intimado. As investigações resultaram na Operação Cartas Marcadas, deflagrada nesta quarta-feira (14), mas que tiveram início em junho deste ano. Acredita-se que o suposto esquema teve início em 2008, data en que foi estabelecido o acordo com a categoria.

A delegada Luzia Machado, que acompanhou as investigações, asseverou ainda que a PGE também deverá explicar alguns pareceres emitidos para pagamentos de cartas consideradas irregulares.

Segundo Toffoli, quando a Polícia Civil iniciou a investigação a Auditoria Geral do Estado (AGE-MT) já estava realizando um levantamento dos dados por recomendação  do governador Silval Barbosa (PMDB), que inclusive determinou a suspensão das compensações e pagamentos das cartas de crédito.

Os delegados se limitaram a passar algumas informações sobre as investigações, pois o desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou segredo de justiça para o inquérito. Tóffoli confirmou apenas que dos seis mandados de prisão temporária expedidos três foram cumpridos, sendo um na cidade de Ribeirão Preto (SP).

Naquela cidade paulista, os agentes da Polícia Civil também cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD),  onde apreenderam documentos, computadores e R$ 25 mil, em dinheiro.

Durante as investigações foram emitidos 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária. Os delegados asseguraram ainda que as três pessoas que estão com prisões decretadas devem se apresentar nessa quinta-feira (15).

O grupo é formado por servidores e advogados e é acusado da prática de crimes contra a administração pública, estelionato, fraude processual, peculato, corrupção e formação de quadrilha. A principal fraude teria ocorrido no pagamento de certidões de cartas de crédito a um grupo de agentes fazendários, informou a PJC.

Os ex-gestores da Secretaria de Administração, Geraldo De Vitto e Bruno Sá já prestaram depoimento a Delegacia Fazendária.


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