Ex-secretário de Fazenda (Sefaz), Eder Moraes esclareceu que seu depoimento, prestado nesta terça-feira (8) na Delegacia Fazendária, nada tem a ver com o escândalo do desvio de R,$ 13 milhões na conta única do Estado, referentes à Operação Vespeiro.

O gestor argumenta que enquanto comandava a pasta, Avaneth Almeida das Neves, secretária adjunta do Tesouro da Sefaz e uma das principais acusadas do esquema, ainda não estava no cargo, e aproveitou para esclarecer que as decisões de liberação de crédito da conta única por meio do BB PAG não passavam por ele.

“É preciso separar os procedimentos um do outro. Onde a autonomia de um termina começa a de outro”, argumentou e se defendeu, retirando qualquer ligação com a liberação dos recursos.

Moraes cobra ainda que as investigações sejam levadas às últimas conseqüências e afirmou que não pode responder pelas ações de determinados servidores. Ele, no entanto, é depoente em outra operação, a das cartas de crédito, onde é apurada a emissão de R$ 636 milhões em títulos de acordo entre Estado e Agentes Fazendários.

Já a Operação Vespeiro prendeu servidores da Sefaz e "laranjas", acusados de roubar mais de R$ 12,9 milhões dos cofres públicos do Estado, por meio de fraudes do sistema BB PAG. Até o momento, 23 pessoas ainda estão foragidas.




Atualizada às 17h