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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Partícipe confesso de rombo, Edson Rodrigo nega envolvimento da sua família

Servidor terceirizado afastado da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Edson Rodrigo Ferreira Gomes declarou à Delegacia Fazendária (Defaz)...

Foto: Renê Dióz- OD

Partícipe confesso de rombo, Edson Rodrigo nega envolvimento da sua família
Servidor terceirizado afastado da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Edson Rodrigo Ferreira Gomes declarou à Delegacia Fazendária (Defaz) em interrogatório nesta terça-feira (08) que sua família esteve todo o tempo alheia ao esquema de desvio de recursos perpetrado entre 2007 e 2011 na Conta Única do Estado pelo sistema de pagamento BB PAG – do qual confessou ter sido partícipe.


O pai e a mãe de Edson, Vicente Ferreira Gomes e Albina Maria Auxiliadora Gomes (com mandados de prisão em aberto), foram apontados pela Polícia Fazendária na Operação Vespeiro como beneficiários do esquema que desviou R$ 12,9 milhões do erário, mas, segundo Edson, eles nunca souberam das ilicitudes dentro da Sefaz.

Além disso, o próprio Edson, que agora busca revogação da prisão temporária decretada pelo juiz José de Arimatéia, alegou que ele nem sempre soube do que se passava dentro do órgão. Apenas depois de um tempo veio a ficar sabendo do esquema do qual depois, confessou, passou a participar.

Edson prestou todos os detalhes à Defaz sobre como o esquema funcionava, a respeito da participação de cada envolvido e, em seguida, foi conduzido para a sede da Polinter a fim de lá cumprir o período de prisão temporária (ele possui diploma superior em administração de empresas).

Edson se encontra agora aguardando decisão da Justiça a respeito de seu pedido de revogação da prisão temporária (de cinco dias prorrogáveis), decretada junto a outras 37 pessoas que tiveram mandados expedidos para cumprimento na Operação Vespeiro. Antes disso, ele já havia tentado um habeas corpus cujo pedido de liminar foi indeferido pelo desembargador Manoel Ornellas de Almeida.

Em longo interrogatório feito pela delegada Cleibi Aparecida de Paula durante a tarde da última terça-feira, ele admitiu que, como parte do esquema de fraude ao BB PAG, era ele quem enviava arquivos ao sistema do Banco do Brasil (BB PAG) para repasses irregulares de recursos públicos, conforme informou ontem a Polícia Civil por meio da assessoria de imprensa.

Para cada repasse feito a contas bancárias de “laranjas” cujos nomes Edson indicava, ele recebia comissão de 20%, detalhou a polícia. Oito pessoas teriam sido indicadas por ele. O nome de Edson foi apontado como um dos principais no esquema do BB PAG.

Depois da coordenadora do controle da Conta Única do Estado na Sefaz, Magda Mara Curvo Diniz (atualmente afastada e considerada foragida pela polícia), Edson era o segundo polo de cooptação de laranjas para terem suas contas bancárias utilizadas no desvio de recursos.




Atualizada às 10h40

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