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Sábado, 18 de maio de 2024

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Inquérito sendo finalizado

Pai de garoto que morreu após beber achocolatado envenenado não deve ser indiciado

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Arquivo Pessoal

Pai de garoto que morreu após beber achocolatado envenenado não deve ser indiciado
Lázaro Figueiredo dos Santos, pai do menino Rhayron Christian, que morreu após ingerir um achocolatado envenenado, não deve responder pelo crime de receptação. O delegado Eduardo Botelho, da Deddica (Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente), disse que ainda não decidiu se irá indiciá-lo, mas considera que o valor pago pelo produto foi pequeno.


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“Ainda não decidi se o pai da criança será indiciado ou não. Tendo em vista o valor do objeto que é muito pequeno, daria até para colocar na insignificância”, disse o delegado Eduardo Botelho ao Olhar Direto. Lázaro teria pago R$ 5 pelo achocolatado, que havia sido roubado de um supermercado e estava envenenado.
 
Agora, o delegado aguarda um laudo pericial em relação ao local do crime para finalizar o inquérito: “Estamos só aguardando algumas poucas coisas. Acredito que até o fim da semana, ou no máximo segunda-feira (19), teremos tudo pronto. Sendo assim, o Ministério Público Estadual (MPE) poderá denunciar os envolvidos com calma”.
 
Até o momento o delegado indiciou Adônis José Negri, 61 anos, pelos crimes de homicídio culposo qualificado por emprego de veneno, e tentativa de homicídio qualificado. “Ele alega que o veneno foi usado para matar ratos que estavam em sua residência, e nega que o objetivo era ceifar a vida de Deuel, mas ratos não abrem geladeira para pegar as coisas.”
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), mostrou que Deuel de Rezende Soares, 27 anos, usuário de drogas e que constantemente subtraía produtos alimentícios de casas e estabelecimentos comerciais da região do bairro Parque Cuiabá, realizou o furto de 05 caixas de bebidas achocolatadas de duas marcas na residência de Adônis.
 
O caso
 
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), a bebida foi envenenada no intuito de assassinar Deuel Soares, de 27, que frequentemente roubava alimentos da casa de Adônis. O produto roubado por ele, no entanto, foi vendido ao pai de Rhayron, que em seguida ofereceu produto ao garoto, sem saber o que se passava.
 
O caso chamou atenção após o lote da bebida, da marca Itambé, ter sido interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso. Depois do anúncio da morte, que aconteceu na Policlínica da capital, a mãe, D.C.S., 28, informou que tinha comprado cinco caixas do achocolatado de um vizinho. Ela relatou que também passou mal, assim como um tio da criança.
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