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Sábado, 18 de maio de 2024

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Caso Itambezinho

Pai de criança que morreu após beber achocolatado envenenado não é indiciado:“Valor de mercado”

Foto: Reprodução

Pai de criança que morreu após beber achocolatado envenenado não é indiciado:“Valor de mercado”
Lázaro Figueiredo dos Santos, pai do menino Rhayron Christian, que morreu após ingerir um achocolatado envenenado, não foi indiciado pela Polícia Judiciária Civil. O delegado titular da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Eduardo Botelho, considerou que o valor pago pela bebida era “de mercado” e que o valor seria irrisório.


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“O valor pago do achocolatado era de mercado, não havia muita diferença. Como o montante era irrisório, achamos por bem não prosseguir com a denúncia. Foram denunciados apenas o Adônis José Negri e o Deuel de Rezende Soares”, disse o delegado em entrevista ao Olhar Direto. O caso já foi encerrado pela Deddica.
 
O delegado indiciou Adônis José Negri, 61 anos, pelos crimes de homicídio culposo qualificado por emprego de veneno, e tentativa de homicídio qualificado. “Ele alega que o veneno foi usado para matar ratos que estavam em sua residência, e nega que o objetivo era ceifar a vida de Deuel, mas ratos não abrem geladeira para pegar as coisas”.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), mostraram que Deuel de Rezende Soares, 27 anos, usuário de drogas e que constantemente subtraía produtos alimentícios de casas e estabelecimentos comerciais da região do bairro Parque Cuiabá, realizou o furto de 05 caixas de bebidas achocolatadas de duas marcas na residência de Adônis.
 
Preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) de Cuiabá, desde o dia 1º de setembro, o comerciante Adônis José Negri, de 61 anos, teve a transferência determinada para o Centro de Custódia da Capital (CCC), por correr risco de morte dentro da instituição. A decisão é do juiz da 14ª Vara Criminal, Jurandir Florêncio Castilho Júnior. O documento leva em consideração o “zelo pela integridade física” do detento.
 
O caso
 
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), a bebida foi envenenada no intuito de assassinar Deuel Soares, de 27, que frequentemente roubava alimentos da casa de Adônis. O produto roubado por ele, no entanto, foi vendido ao pai de Rhayron, que em seguida ofereceu produto ao garoto, sem saber o que se passava.
 
O caso chamou atenção após o lote da bebida, da marca Itambé, ter sido interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso. Depois do anúncio da morte, que aconteceu na Policlínica da capital, a mãe, D.C.S., 28, informou que tinha comprado cinco caixas do achocolatado de um vizinho. Ela relatou que também passou mal, assim como um tio da criança.
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