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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Irmão de Paulo Taques se entrega ao Gaeco e passará por audiência de custódia

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Irmão de Paulo Taques se entrega ao Gaeco e passará por audiência de custódia
Atualização 11h45 - O advogado Pedro Jorge Zamar Taques acaba de se entregar ao Gaeco e passará por audiência de custódia no começo da tarde, na 11ª Vara Criminal de Cuiabá. Ele é irmão do ex-secretário da Casa Civil Paulo Zamar Taques e alvo da segunda fase da operação Bererê, deflagrada na manhã desta quarta-feira (9) pelo Gaeco. Pedro Jorge estava fora de Cuiabá e havia diso dado como foragido.


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“Ele não está foragido. No momento em que a operação foi deflagra, na manhã de hoje, ele não estava em Cuiabá. Mas ele irá se apresentar assim que chegar”, garantiu Bosco, em entrevista ao Olhar Direto.
 
Pedro Jorge Zamar Taques é o sexto alvo da ação batizada de ‘Bônus’, referente a segunda fase da ‘Operação Bereré’.

Outro alvo, o empresário José Kobori, teve o seu mandado de prisão cumprido em Brasília (DF). Também foram presos o deputado estadual Mauro Savi, que também foi afastado do Parlamento Estadual; o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques; Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”.

Operação Bônus
 
O ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o deputado estadual Mauro Savi (DEM) foram presos em ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré', deflagrada na manhã desta quarta-feira (09). Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.
 
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
 
Bereré

A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (PSB). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
 
Confira abaixo os alvos da ‘Operação Bônus’:
 
Mauro Savi (deputado estadual)
Paulo César Zamar Taques (ex-chefe da Casa Civil)
Roque Anildo Reinheimer
Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”
Valter José Kobori (empresário)
Pedro Jorge Zamar Taques (advogado)
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