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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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conflito na saúde

População de Cuiabá e VG deve ficar sem os dois Pronto Socorros

A partir do dia 15 de setembro, terça-feira da próxima semana, a Baixada Cuiabana deverá ter as duas mais importantes unidades de pronto atendimento do SUS com atividades paralisadas parcialmente.

A partir do dia 15 de setembro, terça-feira da próxima semana, a Baixada Cuiabana deverá ter as duas mais importantes unidades de pronto atendimento do SUS com atividades paralisadas parcialmente. O motivo disso é que  os médicos da rede pública de saúde de Várzea Grande  também decidiram aderir ao movimento de paralisação, desencadeado pelos colegas de profissão de Cuiabá, mesmo tendo recebido uma proposta de 100% de aumento no piso salarial.


A decisão foi tomada em assembléia geral na noite desta quinta-feira (10), após uma reunião com o prefeito em exercício Tião Zaeli (PR), o prefeito licenciado Murilo Domingos (PR), todo o secretariado municipal e representantes da Câmara de Vereadores daquele município.

O Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá funciona como referencia estadual, recebendo pacientes de todo interior, de outros estados e, até mesmo, países vizinhos. Com a paralisação desencadeada no início da semana, alguns casos estavam sendo encaminhados para a Fusvag (Fundação de Saúde de Várzea Grande). Com a paralisação do Pronto Socorro de Várzea Grande, os pacientes terão que aguardar vagas em hospitais privados da capital.

Na próxima semana, na data citada, o Sindimed-MT (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso) deve oficializar a paralisação através de um oficio que será encaminhado a Prefeitura de Várzea Grande.

Ducha fria

De acordo com Jorge Lafetá, diretor da Fusvag, a resposta do sindicato foi uma “ducha de água fria”, pois diferente do que aconteceu em Cuiabá, houve uma proposta salarial. Além disso, ele também confirmou terem sido apresentadas propostas para melhorias no pronto socorro, entre reformas e reequipagem.

“Eu me sentiria feliz de ter uma resposta desta do prefeito. De um aumento de 100% no piso”, desabafou Lafetá. Questionado pela reportagem, ele ainda afirmou que os médicos tem sido muito radicais nas negociações.

Contudo, ele garante que a prefeitura continuará trabalhando para tentar chegar a um acordo sem prejudicar a população. Entre as possiveis medidas, seria uma reunião da gestão de Várzea Grande com a de Cuiabá e a executiva estadual.

Atualizada às 09h15
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