Candidato ao governo do Estado pela coligação composta apenas pelo Partido Socialista Liberal (Psol), Marcos Magno, surgiu como a quarta via nas eleições deste ano e não economizou nas críticas aos adversários. Em entrevista à Rádio Cidade na quarta-feira (7), o candidato disparou contra a forma como tem se conduzido a educação de Mato Grosso.

“Educação infelizmente não foi prioridade de nenhum dos governos que comandaram Mato Grosso desde que eu cheguei ao Estado, em 1981”, disse Magno, após afirmar que a pasta será uma das prioridades de sua campanha na corrida pelo comando do Palácio Paiaguás.

Marcos defende que maiores investimentos na educação de crianças e jovens são fatores determinantes para a redução da violência e aproveitou para alfinetar o governo atual ao afirmar que há mais gastos com a contratação de “apadrinhados políticos” do que em educação de qualidade.

“Investe-se mais na acomodação de cabos eleitorais, que são contratados como chefes de quem realmente conhece o processo, os funcionários de carreira, e não se investe no que é necessário”, alfinetou o Magno.

Questionado sobre quais propostas irá apresentar para a saúde no Estado, pasta que tem envolvido as maiores polêmicas em torno das gestões do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) e do atual governador Silval Barbosa (PMDB), ambos candidatos ao governos, o militante do PSOL pontuou que há uma necessidade de se investir na saúde preventiva. “Prevenir é melhor que gastar com saúde curativa”.