O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), classificou como correto o aumento de 25% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 2013. O projeto de lei, que previa o reajuste na alíquota, foi enviado pelo então prefeito Francisco Galindo à Câmara dos Vereadores e foi aprovado na última sessão de 2013.

Mauro Mendes classificou a medida como justiça tributária de que, “quem tem menos paga menos, que nesse caso não paga nada em Cuiabá”, afirmou. Segundo Mauro, Cuiabá tem uma das menores alíquotas dentre as 27 capitais brasileiras.

CDL protesta contra aumento de 25% no IPTU orquestrado por Galindo
Galindo diz que não precisaria enfrentar desgaste de aumentar IPTU ao confirmar anuência de Mauro

Com o novo aumento, a isenção para os imóveis que era até R$ 25 mil passou para R$ 50 mil. A justiça tributaria citada pelo gestor é que o número de famílias isenta da carga tributária passaria de 28 mil para 68 mil. Geralmente, essas famílias residem em bairros com infraestrutura precária e não vê como obrigação o pagamento do imposto.

Segundo o prefeito, mesmo judicialmente a cobrança do IPTU desses imóveis seria inviáveis, pois para ser cobrado judicialmente é preciso ter o valor mínimo de R$ 360, porém o IPTU do imóvel é um valor abaixo desse montante.

O reajuste do IPTU foi bastante criticado pela população e comerciantes. Na ocasião, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), lembrou que em 2010, o aumento, em certos casos, sobre a planta genérica foi de cerca de 300%. Com o protesto e mobilização realizados pela CDL Cuiabá o prefeito Chico Galindo acordou duas questões: redução de 30% no IPTU de 2011 e manutenção de igual valor para 2012.