Ladeado pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB), além de Ondanir Bortolini (PSD) e Wilson Santos (PSDB), o governador Pedro Taques mais uma vez relembrou neste sábado, 23, as dificuldades em gerenciar um Estado em um meio a um 'mandato maldito', expressão por ele empregada para designar as atuais crises enfrentadas no país. O gestor ainda destacou ainda à adoção de medidas de austeridade para evitar um colapso financeiro no Estado.
As avaliações foram tecidas durante o Segundo Encontro Suprapartidário, realizado na cidade de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), na manhã deste sábado. Além do PSDB e PSB, representantes das PPS, PRTB, Avante, Patriota, e Solidariedade estiveram presentes ao evento.
Leia Mais:
Último remanescente no governo, Marcelo Duarte diz ter firmado compromisso com Taques e crê em sua reeleição
"Nós estamos preparando um novo momento para o Estado de Mato Grosso. O futuro não é apenas o que nós queremos. O futuro é aquilo que nós construímos juntos ao nosso Estado. Eu quero convidá-los para que nós possamos, deputado e futuro senador Nilson Leitão, construir um novo futuro para o Estado de Mato Grosso. Alguns dizem que estes quatros anos os governadores exercem um mandato maldito já que vivemos a maior crise da historia do Brasil. Nós superamos a crise, a maior crise politica do Brasil. Nós superamos a maior crise ética. E agora estamos prontos para juntos, com esses partidos aqui, esses homens e mulheres, construirmos um novo futuro para o Estado de Mato Grosso. Não há terras sem crises".
Segundo ele, a administração pegou um Estado sucateado, com corrupção em todos os lugares. “Se não tivéssemos controlado a trajetória de gastos com custeio da máquina, o Estado estaria vivendo situação semelhante a outros, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mas nós controlamos, ajustamos as contas e assim a situação financeira do Estado não entrou em colapso e foi possível fazer os investimentos básicos”, afirmou.
O governador Pedro Taques afirmou no encontro que é necessário manter o diálogo sempre aberto com os partidos e também a população, discutindo o futuro de Mato Grosso.
Além do projeto de reeleição ao governo, o PSDB também trabalha a candidatura ao senado do deputado federal Nilson Leitão. Em discurso, o deputado destacou que o grupo segue fortalecendo as duas candidaturas e que o projeto de mudança deve continuar. Ele lembrou que em 2015 Mato Grosso precisava de “um grande mecânico para consertar o estrago que haviam feito na administração estadual”.
O parlamentar disse que o grupo precisa estar coeso e concentrado em mostrar as ações que foram realizadas. “Ser governo é ser paciente. A função dos adversários é criticar, mas nós vamos falar de realizações, de obras, de futuro e de esperança”, afirmou Nilson.
O deputado Max Russi lembrou da crise que o país atravessou a partir de 2015 e que também afetou Mato Grosso. “Em momento de crise é preciso ter prioridade, cuidar daqueles que mais precisam. E o governador fez o dever de casa, arrumou a casa e priorizou as áreas essenciais e também sociais, criando a Caravana da Transformação e o programa Pró-Família. Enquanto no Brasil a pobreza aumentou, nós diminuímos o índice de pobreza aqui. Por isso o PSB vai estar junto, construindo o plano de governo para que o próximo mandato seja melhor ainda”.
Já Wilson Santos pontuou as ações estruturantes que o Governo fez para Rondonópolis, como a construção de casas populares, canalização do córrego do Canivete, pavimentação da Rodovia do Peixe e a implantação da Unemat na cidade. “Muitos prometeram, mas Pedro Taques fez. Mato Grosso não vai voltar atrás, não vai ser entregue a essa quadrilha que assaltou Mato Grosso”.