“Em entrevista à rádio Shekinah, na manhã de hoje (16), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) destacou a importância de uma mudança de estratégia na política de segurança pública do estado de Mato Grosso e ressaltou a necessidade da população não se acomodar com os altos índices de violência apresentados nos municípios do estado, especialmente em Cuiabá e Várzea Grande.
De acordo com o parlamentar, Mato Grosso tem o maior índice de morte por violência (Per Capita) do Brasil, o que aponta a necessidade urgente de uma mudança de postura por parte do Governo do Estado e até mesmo da União e dos municípios, mesmo não tendo responsabilidade constitucional.
“Não podemos nunca achar que é normal essa onda incessante de violência, com homicídios e roubos acontecendo diariamente. Não tenho dúvida de que a Segurança Pública vai ser um dos grandes gargalos da administração do governador Silval Barbosa”, avaliou.
Guilherme defende a união de esforços e também de ações práticas de combate ao crime, tanto na visão ostensiva como preventiva. “O Governo precisa aumentar seu efetivo de policiais militares, que é de pouco mais de seis mil homens, e também investir na prevenção, com projetos sociais. O combate precisa acontecer nestas duas frentes, de maneira inteligente”, disse.
O parlamentar lembrou o bom resultado que o Executivo conseguiu com a instalação das chamadas Bases Comunitárias nos bairros de Cuiabá. Para Maluf, um projeto tem que ser ampliado, inclusive com valorização dos policiais. “A PM nos bairros foi um trabalho importante, precisamos retomar e ampliar esse projeto que aproxima o cidadão do Estado”, afirmou.
Maluf citou uma experiência que tem surtido efeito interessante no estado de Minas Gerais, que pode ser aplicada em Mato Grosso. “Em Minas, ainda no governo de Aécio Neves, foi implantado um sistema de valorização. Os policiais das bases que conseguem boa redução nos índices de violência nas suas respectivas regiões são gratificados com bônus salariais. Os índices caíram bastante. Uma prática de metas muito usada na iniciativa privada que pode ser aplicada também no poder público”.
