Em tom enérgico, o senador Jayme Campos defendeu hoje (16) a qualificação da imagem dos pecuaristas brasileiros, que sofrem propaganda negativa no mercado internacional de carne bovina. “Olhem com mais atenção para o agropecuarista. Ele labuta de sol a sol, doma a terra e produz alimento, gerando riquezas e abastecendo nossas mesas. Jamais ele pode ser confundido com bandido e muito menos como inimigo da sociedade ou do meio ambiente”, advertiu.

O parlamentar pediu ainda que sejam mostrados no exterior o arrojo e os avanços tecnológicos obtidos pelos criadores brasileiros nos últimos anos. Jayme lembrou que o Brasil é o maior exportador mundial deste produto. Ele também destacou que anualmente a carne contribui com 4,8 bilhões de dólares na balança comercial brasileira, além de empregar 7,5 milhões de pessoas em toda a cadeia.

- Isto vale dizer que, sustentando os magníficos números apresentados pela economia nacional, existe o homem simples do campo, com sua vocação para a labuta e sua força para extrair do solo riqueza e prosperidade, disse.

Congresso

O senador Jayme Campos também anunciou em plenário, a realização em Campo Grande de um congresso internacional sobre carne bovina. O tema central do evento, que deverá ocorrer entre os dias 8 e 9 de junho deste ano, será a "Carne de qualidade para todos os povos".

Serão abordadas no congresso, informou o senador, a relevância para a saúde humana da carne bovina, a sanidade animal, a produção sustentável, o comércio justo e a evolução dos mercados interno e externo deste produto.

De acordo com Jayme Campos, serão debatidos ainda no congresso a aplicação de mecanismos institucionais para reverter a propaganda negativa feita sobre a carne bovina brasileira em certos mercados consumidores internacionais.

Em aparte, o senador Pedro Taques (PDT/MT) associou-se às preocupações de seu colega democrata e defendeu uma maior participação do governo federal na implementação de políticas que reforcem positivamente a imagem do produtor rural brasileiro no cenário internacional. “Temos que separar o joio do trigo, porque o pecuarista de fato não é um criminoso”, endossou o pedetista.