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Sábado, 27 de abril de 2024

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Jaime convoca Curado e coronel para esclarecer morte de aluno

O senador Jaime Campos (DEM) deve apresentar requerimento na Comissão de Direitos Humanos do Senado para que o secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, e o comandante da Polícia Militar, coronel Osmar Lino Farias, prestem esclarecimentos sobre o assassinato do estudante africano de Guiné-Bissau, Toni Bernardo da Silva, 27 anos, morto em uma pizzaria, em Cuiabá.


Toni foi assassinado na noite da quinta-feira da semana passada (22/9) por dois policias militares e um empresário, filho de um delegado de polícia. Espancado por vários minutos, Toni teve a traquéia rompida, determinando a sua morte. Os assassinos estão detidos no presídio de Santo Antonio de Leverger, cidade vizinha da capital mato-grossense.

Jaime Campos foi um dos senadores que recebeu nesta quarta-feira (28/9) o diretor da Associação dos Estudantes de Guiné-Bissau na Universidade de Brasília, Muamar Diniz Cerqueira, e o jornalista João Negrão, da coordenação da União dos Negros pela Igualdade do Distrito Federal (Unegro-DF) e da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-DF). A ele foi entregue uma documento relatando o caso e pedindo apoio para que a apuração seja rigorosa e os criminosos punidos.

O senador mato-grossense, que é membro da Comissão de Direitos Humanos do Senado, disse que já vinha acompanhando o caso e manifestou sua indignação. “Não se pode matar uma pessoa, ainda mais por um motivo fútil e da forma tão brutal como fizeram com esse estudante”, disse Jaime Campos. “Vamos acompanhar o caso e exigir rigorosa apuração e punição dos culpados”, agregou.

Jaime manteve no mesmo dia contato com o senador Paulo Paim (PT/RS) para discutir o assunto. Antes, pela manhã, o senador gaúcho já havia recebido representantes dos estudantes de Guiné-Bissau e do movimento negro de Brasília e nacional, entre os quais a Unegro, Cojira, Frente Nacional Quilombola e a Coordenação de Entidades Negras (CEN).

Ainda na quarta-feira, o grupo de representantes dos estudantes de entidades do movimento negro de Brasília participou de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDH) da Câmara dos Deputados. Lá foi entregue o documento denunciando o assassinato do estudante guineense e pedindo o acompanhamento do caso pelo parlamento brasileiro às deputadas Manuela Dávila (PC do B/RS) e Keiko Ota (PSB/SP).

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