Por pouco, o MT Saúde não sucumbiu por conta da ingerência dos últimos meses. A afirmação é feita por Sidney Dutra, diretor executivo da Saúde Samaritano, empresa que gerencia e administra o plano de saúde juntamente com a Open Saúde desde 26 de setembro.
“O custo do MT Saúde subiu 50% em apenas seis meses”, revela. Isso por conta, segundo ele, da administração feita pela empresa passada, que autorizava todo e qualquer custeio de procedimentos médicos sem nenhum critério. “Eles tinham um site onde faziam as análises e autorizavam, mas autorizavam tudo”, revela. “Agora estamos fazendo um choque de gestão”, completa.
“Essa prática quase causou a insolvência do MT Saúde. Os custos subiram em níveis estratosféricos, quase acabando com o plano”, revela. Agora, o paciente precisa ir até a sede do plano para solicitar a autorização para a consulta.
“O remédio às vezes é amargo e a injeção dói”, diz o diretor sobre as reclamações dos usuários do serviço quanto às novas exigências. “Se não houvesse essa mudança, haveria um aumento brutal nos custos do MT Saúde e os gastos seriam repassados aos servidores”.