Um incêndio em uma residência no bairro Jardim Itamaraty, na periferia de Cuiabá, deixou uma adolescente morta, na tarde desta sexta-feira (18). Daniela Rodrigues Pereira, de 16 anos, estava em casa com o avô quando o fogo começou bem próximo ao quarto onde ela estava e se alastrou rapidamente, provocando a queda do teto sobre a jovem.
Os vizinhos foram os primeiros a entrar na residência. Eles arrombaram o portão na tentativa de salvar a garota, porém, de nada adiantou o esforço. Os destroços da construção que despencaram no solo bloquearam parte da passagem e dificultaram o acesso deles ao local onde estava o corpo de Daniele. O avô estava nos fundos da residência e conseguiu escapar.
O Corpo de Bombeiros chegou ao local em seguida três minutos após receber a chamada, que foi realizada pelo namorado de Daniela. O jovem contou à reportagem que Daniele assim que percebeu o incêndio, ligou para ele informando sobre o ocorrido e pedindo ajuda. Porém, o resgate não chegou a tempo. Os pais dela e a irmã de dezoito anos chegaram logo que foram avisados do acidente, e ainda estão em estado de choque e aos prantos.
De acordo com o aspirante do Corpo de Bombeiros, aspirante oficial Wallenstein Maia Santana, para o controle do incêndio foram usados três mil litros de água, num trabalho que durou cerca de 40 minutos, contando com o rescaldo. Vinte homens atuaram na ocorrência e, infelizmente, quando os bombeiros conseguiram entrar no quarto da jovem ela já havia morrido carbonizada.
O incêndio atingiu dois comôdos da casa, a sala e o quarto da jovem, que ficavam na frente da casa. A cozinha e quintal dos fundos não foram afetados. Um veículo que estava na garagem foi retirado por moradores, para evitar uma explosão. De acordo com os bombeiros, cerca de 20% da construção ficou danificada.
A perícia técnica esteve no local para colher pistas do que teria provocado o incêndio. O corpo foi liberado para o Instituto Médico Legal (IML) que irá confirmar a causa da morte.
Ainda não se sabe se Daniele morreu asfixiada pela fumaça, queimada pelo fogo ou ainda soterrada pelos destroços do telhado que caíram sobre ela. No entanto, o legista que esteve no local informou que o corpo foi totalmente queimado e a identificação só poderá ser confirmada por exames de DNA.
Corrigida às 16h50/ Atualizada às 17h/ Segunda atualização às 19h15