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Domingo, 28 de abril de 2024

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Impasse entre Estado e Município pode deixar feirantes sem destino

Um impasse entre a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e a Secretaria Municipal de Trabalho pode deixar os feirantes do Mercado Atacadista de Cuiabá, a popular Feira do Verdão, à mercê da sorte...

Um impasse entre a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e a Secretaria Municipal de Trabalho pode deixar os feirantes do Mercado Atacadista de Cuiabá, a popular Feira do Verdão,  à mercê da sorte, sem ter para onde ir. O Estado já notificou a prefeitura para retirar os comerciantes daquele local, porque o espaço será utilizado para a construção de um estacionamento exclusivo para a Fifa, conforme exigência feita pela entidade.


O terreno onde fica a feira do Verdão, com cerca de 30 mil metros quadrados, pertence ao município. O secretário de Trabalho, Dilemário Alencar (PTB), informou que discutiu o assunto na semana passada,  em reunião com o prefeito Chico Galindo (PTB) e a Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista do Verdão (Apetac).

O fato que é a Prefeitura de Cuiabá pretende construir uma nova Central de Abastecimento (Ceasa)  para garantir o melhor funcionamento do setor hortifrutigranjeiro da baixada cuiabana, no entanto, a administração municipal não possui recursos para a obra e tenta negociar com a Secopa para garantir os recursos necessários ao empreendimento.

A assessoria da Secopa informou que a pasta deve auxiliar a prefeitura na retirada dos feirantes da feira do Verdão, e poderá, inclusive, ajudar com recursos, mas adianta que não deverá ser muito, apenas dentro do possível. Em reunião no dia 22 entre o prefeito e o secretário Eder Moraes, Galindo informou que tem buscado um terreno para a construção do Ceasa.

Dilemário revela que a intenção é utilizar um terreno localizado na Rodovia dos Imigrantes, na saída de Cuiabá, após o bairro Parque do Lago. Segundo ele, a equipe da secretaria deve procurar o dono das terras para iniciar um processo de negociação, mas reforça que o município não conta com recursos para tocar este projeto.

O secretário também reclama da falta de acesso ao secretário da Copa, Eder Moraes. Ele conta que, na época em que Yenês Magalhães era o presidente da extinta Agência Executora da Copa (Agecopa), as negociações avançavam, mas agora revela que sente dificuldade para negociar com o atual gestor.

Dilemário ressalta ainda que existem duas saídas: buscar apoio da iniciativa privada para a construção do Ceasa ou deixar os 177 permissionários onde estão. Questionado se o Estado pudesse querer comprar o terreno, o secretário alega que a área custa cerca de R$ 30 milhões, alegando que não venderia o mercado por menos que isso.

A ideia do secretário é que o governo ajude na elaboração do projeto executivo do Ceasa e também na execução da obra. Dilemário ainda não tem um valor confirmado, mas acredita que seja necessário pelo menos R$ 15 milhões a construção de uma central de abastecimento.

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