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Domingo, 19 de maio de 2024

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caso leopoldino

Beatriz diz que só está viva por ter dossiê sobre venda de sentenças

A ex-escrevente do Fórum de Cuiabá, Beatriz Árias, revelou, na noite desta terça-feira (29), em depoimento à Justiça Federal durante o julgamento do empresário e lobista Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, que possui um dossiê sobre vendas de sentença no Poder Judiciário que foi-lhe entregue pelo magistrado antes de ser morto, e que é esse documento que a mantém viva até hoje.


“Só estou viva até hoje porque é de conhecimento de todos os desembargadores citados neste dossiê que, se eu for morta, o conteúdo desse documento virá à tona e vai comprometer muita gente. Em Mato Grosso, quem tem dinheiro pode tudo, mas quem não tem, morre. Como eu não tenho dinheiro, já estaria morta se não fosse pelo interesse dessas pessoas de que as informações que estão em meu poder não sejam divulgadas”, declarou.

Além de ter revelado a existência de um dossiê contendo mais denúncias contra magistrados, o depoimento de Beatriz  trouxe mais novidades ao processo. Ela confirmou que teve um caso com Leopoldino e que que chegou a ser noiva do magistrado. E chamou Josino de 'corretor de sentenças'. Segunda ela, era desta maneira que o empresário era conhecido no Tribunal de Justiça, como o homem que comprava e vendia sentenças.

A declaração de Árias confirma o depoimento do juiz aposentado José Geraldo Palmeira, segundo o qual seria interesse de diversos desembargadores que Leopoldino fosse calado.

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