Olhar Direto

Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Caso Leopoldino

Delegado expõe relação estreita entre Josino e traficante Beira Mar (acompanhe aqui)

Teve inicio há pouco, na Justiça Federal, o segundo dia do julgamento do empresário e lobista Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques...

Foto: Reprodução

Delegado expõe relação estreita entre Josino e traficante Beira Mar (acompanhe aqui)
O segundo dia do julgamento do empresário e lobista Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, foi reiniciado há poucos minutos. O magistrado foi encontrado morto no Paraguai em 1999 depois de denunciar um esquema de vendas de sentenças no âmbito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.


Neste momento, a primeira testemunha arrolada pela defesa, o delegado da polícia federal José Pinto Luna, responsável pelo início das investigações logo após o assassinato, conta, por videoconferência, como se deu a abertura do inquérito. Ele está sendo inquirido pelo advogado Waldir Caldas.

Na sequência, depõe também como testemunha da defesa, o ex-agente da PF Daniel Balde. Depois dele serão ouvidos os delegados da polícia federal Cesar Martinês e Claudio Rosa.

Acompanhe:

19h15 -
Defesa encerra seus questionamentos e o depoimento do delegado Claudio Rosa chega ao fim. O próximo a depor é Josino, que será interrogado pelo ministério público somente amanhã. O pedido da defesa para que o julgamento fosse interrompido por hoje foi acatado pelo juiz e recomeça amanhã, às 9h.


18h50 -
Rosa revela ter ido ao Tribunal de Justiça, a pedido do então presidente Wandyr Clait, na época da morte de Leopoldino, já que os desembargadores daquela Casa estavam preocupados com o desfecho das investigações sobre o assassinato do juiz.


18h36 -
Procuradores encerram perguntas a delegado. Agora advogados de defesa começam a questiona-lo.

18h18 –
Depoimento de Rosa é interrompido diversas vezes pelos advogados de defesa que insistem em interferir na linha de raciocínio dos procuradores não permitindo com isso que a testemunha tenha fluência em suas falas e conclua suas respostas.


17h38 –
Delegado Claudio Rosa desmente relação de amizade com Josino. Segundo ele Beatriz teria matado Leopoldino pelo dinheiro que o juiz carregava consigo numa bolsa naquela oportunidade em que tentara fugir. A promotoria perguntou então porque à época Beatriz foi indiciada por homicídio e não latrocínio (roubo seguido de morte). O delegado não soube informar.

16h50 -
Termina depoimento de Martinez. O próximo a depor será o delegado Claudio Rosa, superintendente da PF na época em que o assassinato de Leopoldino ocorreu.

16h08 –
Delegado declara que sargento Jesus havia procurado a PF para falar sobre a proposta do lobista para ele matasse Leopoldino, por medo de ser incriminado por um crime que não cometeu. Segundo Martinez, o pistoleiro afirmara que não aceitou a ‘encomenda’ porque não matava juiz, só gente comum.


15h07 –
Acusação encerra seus questionamentos ao delegado Martinez. Advogados de defesa começam a inquiri-lo.


14h50 –
A defesa de Josino alega disparidade de forças pelo fato de o delegado Martinez ter citado relações estreitas entre o lobista e bandidos perigosos, como o traficante Fernandinho Beira Mar, sendo que essa questão não consta do processo e que, por isso, seria uma colocação inoportuna.

14h35 – O j
ulgamento é retomado e procuradores de Justiça continuam com os questionamentos ao superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Cesar Martinez. Na época do crime, foi ele quem substituiu o delegado Luna, afastado do caso depois de surgirem dúvidas quanto à sua imparcialidade.


12h40 – O t
estemunho do delegado é suspenso e ser´retomado às 14 horas.

12h-
O delegado acaba de contar que Josino mantinha relações estreitas com a criminalidade e com bandidos de alta periculosidade, como mafiosos ligados ao tráfico e ao crime organizado para quem negociava a venda de sentenças. Bandidos famosos, como Arizoli Trindade Sobrinho e Fernandinho Beira Mar, fariam parte desse rol de amigos do lobista, que supostamente fazia negociatas em sua casa, no município de Chapada dos Guimarães.

11h45 -
Em depoimento, Cesar Martinez acaba de afirmar que o superintendente da PF à época do assassinato, o delegado Claudio Rosa, matinha uma relação de amizade com Josino e que não concordava com os rumos que as investigações presididas por ele tomaram, quando as evidências começaram a apontar o lobista como intermediador do crime.

11h35-
Cesar sustenta ainda ter enxergado que o inquérito encabeçado pele delegado Luna havia sido encerrado de maneira precipitada, e que, por isso, determinou llgo em seguida, a reabertura das diligências. Neste novo inquérito, presidido por ele, chegou-se a conclusão de que Josino foi quem intermediara a morte do juiz Leopoldino.

11h22 - 
A defesa de Josino tenta impugnar o depoimento do delegado Martinez como testemunha, alegando que ele teria participado diretamente das investigações que apontam o empresário-lobista como mandante do crime. O pedido foi impugnado e o testemunho dele foi considerado válido pelo juiz.

11h20 - 
O juiz resolve inverter a ordem dos depoimentos e chama para depor o delegado Cesar Martinez, que assumiu o inquérito no lugar do delegado Luna. Martinez foi quem concluiu o inquérito. Atualmente, ele é o superintendente da PF em MT.

11h10 -
Começam os depoimentos das testemunhas arroladas pelo juízo. O primeiro a depor é o superintendente da PF à época do assassinato, Cláudio Rosa.

11h02 -
Daniel encerra seu depoimento afirmado que fizera diversos contatos com o sargento Jesus, e que o pistoleiro possuía um álbum fotográfico com toda a bandidagem da época e que o cedeu à Polícia Federal.

10h55 –
Daniel afirma que à época o procurador federal Pedro Taques [atual senador Pedro Taques], responsável pelas investigações do Ministério Público, tentou acusá-lo de falso testemunho depois de ouvir uma conversa grampeada entre o ele e o sargento Jesus, em que o pistoleiro ironizava o procurador.

10h46 -O e
x-agente começa seu depoimento levantando uma polêmica ao questionar por  que fora arrolado pela defesa de Josino, já que à época trabalhara para desvendar a morte de Leopoldino. O depoimento dele começa com a afirmação de que tem convicção de que não houve mandante na morte do magistrado e que Beatriz o fez por motivação torpe.

10h41 - O
Delegado Luna encerra o seu depoimento. Começa, neste momento, o depoimento, também por videoconferencia, do agente da PF Daniel Balde. Daniel foi arrolado como testemunha da defesa.

10h25 –
O procurador Douglas Araújo pergunta ao delegado se ele conhece Márcio Pieroni. José Luna nega, mas confirma que na época foi chamado à casa de um desembargador do Tribunal de Justiça, Wandir Clait Duarte (já falecido), ex-presidente do TJMT, para prestar informações sobre as investigações envolvendo magistrados. O magistrado demonstrava preocupação sobre denúncia de vendas de sentenças feita por Leopoldino.

10h -
Em depoimento, o delegado José Pinto de Luna, que deu início às investivações do assassinato do juiz Leopoldino, afirma ter certeza que não havia outros envolvidos no crime, que Beatriz Árias matara o magistrado por motivos 'egoísticos' (torpe),  e que ela é uma pessoa que 'dissimula' e manipula pessoas facilmente.


Primeira correção às 15h/Segunda correção às 15h22
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet