“Conseguiu como poucos, assegurar que a força de seu trabalho e de suas idéias contribuísse para melhorar a vida das pessoas”. O trecho da justificativa do deputado estadual Walter Rabello Júnior (PSD) representa praticamente uma síntese do pensamento dos deputados sobre o trabalho desenvolvido pelo jornalista Marcos Alberto Coutinho Barbosa, diretor executivo do grupo Olhar Direto, morto em 9 de junho, em oito moções de pesares aprovadas pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nos últimos dias.

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Além de Rabello, também apresentaram moção de pesar os deputados Emanuel Pinheiro (PR), Luciane Bezerra (MD), João Malheiros (PR), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Wagner Ramos (PR), José Geraldo Riva (PSD) e Ninininho Bortolini (PR).

“Seu espírito empreendedor sempre levou-o aos mais ousados projetos. Por isso, fundou a mais estruturada sucursal de Brasília entre os veículos de Mato Grosso”, cita Luciane Bezerra, em sua moção para Coutinho.

“Sua história profissional fala por si: competente, corajoso e de uma grandeza ímpar”, afirma Nininho, em sua justificativa. “Fez da sua profissão um sacerdócio, ao abraçar o jornalismo investigativo”, emenda João Malheiros.

“Marcos Coutinho era um entusiasta do jornalismo bem feito. Tanto que foi responsável pela criação e implantação da Secretaria de Comunicação da Câmara de Cuiabá”, recorda o deputado Emanuel Pinheiro, que na época era vereador da Capital.

“Sem dúvida, Marcos Coutinho foi importante para o avanço da qualidade jornalística de Mato Grosso e, porque não dizer, do Centro-Oeste brasileiro, já que primou pela boa informação”, aponta Wagner Ramos.

O presidente em exercício da Assembleia, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), disse que se sentia representado pelos colegas nas homenagens póstumas a Marcos Coutinho. A Mesa Diretora enviou cópias das moções para os familiares, em nome da mãe, zildenete Coutinho Barbosa, e da viúva, Maria Izabel de Moraes Manfrin Coutinho Barbosa, diretora executiva do grupo Olhar Direto.