O vereador Ralf Leite (PRTB) cobrou maior rigor na decisão da Câmara de Vereadores de Cuiabá, no julgamento do ex-presidente da Casa de Leis, Lutero Ponce (PMDB), do que em seu caso. Ralf foi encontrado, no dia em com travesti menor, de 17 anos.
Segundo Ralf, a comprovação do desvio de R$ 7,5 milhões do cofre do Legislativo Municipal pela Delegacia Especializada de Administração Pública e Fazendária, na gestão de Lutero é mais grave que o escândalo que envolveu seu nome.
“Os crimes de Lutero são graves, se trata de desvio de dinheiro público, e sem nenhuma dúvida, tem que ser julgado com maior rigor do que o meu caso”, defendeu.
O parlamentar será julgado por suposta quebra de decoro parlamentar, pela Comissão de Ética da Câmara, ao ser sido encontrado em via pública, em ato libidinoso com travesti menor, de 17 anos.
Já no caso de Lutero, a Delegacia Fazendária comprovou crimes de desvio de R$ 7,5 milhões do erário do Legislativo Municipal, formação de quadrilha, falsidade de documentos públicos e particular e crime de fraudes em licitações.
Tanto o escândalo que envolveu o nome do vereador Ralf, quanto os crimes comprovados da gestão de Lutero tiveram muita repercussão. Por causa dos escândalos, os seis meses de trabalho da Câmara ficaram praticamente paralisados, analisa o vereador Domingos Sávio (PMDB).