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Domingo, 28 de abril de 2024

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Coreia do Sul relata terceiro teste de míssil da Coreia do Norte, diz agência

A Coreia do Norte avança com as provocações nesta quinta-feira e, menos de duas horas depois, lançou um terceiro teste de míssil de curto alcance na região. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério de Defesa sul-coreano, citado pela agência de notícias Reuters.


O porta-voz afirmou que o terceiro míssil foi lançado às 19h50 (7h50 no horário de Brasília), mas não forneceu maiores detalhes.

O primeiro dos projéteis foi lançado às 17h20 desta quarta-feira (5h20 no horário de Brasília), enquanto o segundo foi disparado às 18h (6h no horário de Brasília). Segundo o ministério, citado pela agência Yonhap, ambos os mísseis foram lançados de Sinsang-ni (costa leste do país).

O ministério não afirmou o tipo de míssil lançado, mas a agência sul-coreana Yonhap afirmou que são mísseis lançados do solo em direção a navios.

Antes mesmo do lançamento dos mísseis, a Coreia do Sul já esperava mais testes.

"Nós esperamos que eles lançarão mísseis de curto alcance em qualquer momento", afirmou o ministro de Relações Exteriores do país, Yu Myung-hwan, na recepção na casa do embaixador americano em comemoração ao Dia da Independência dos Estados Unidos, que será comemorado em 4 de julho.

"Não é um bom sinal porque eles estão demonstrando o seu poder militar", disse.

Entenda o que está em risco com a tensão com a Coreia do Norte

O primeiro lançamento, afirma a agência de notícias Associated Press, aconteceu pouco antes do início da recepção e o segundo quando a reunião havia começado. A agência não reporta o terceiro lançamento do míssil.

Na semana passada, a Coreia do Norte alertou aos países da região que realizaria um exercício militar de disparo na costa da cidade de Wonsan, leste do país, entre os dias 25 de junho e 10 de julho. O alerta foi visto pelo Japão como indicação de que faria um novo lançamento de míssil, após causar uma escalada da tensão regional com o teste de diversos mísseis de longo-alcance e um teste nuclear, em 25 de maio passado.

A Coreia do Norte proibiu ainda a navegação de navios nesta mesma região. Nesta quarta-feira, o regime comunista reiterou o alerta às autoridades japonesas.

Os serviços da Inteligência da Coreia do Sul já tinham informado no mês passado que o regime comunista estava se preparando para o teste de vários mísseis, incluindo de longo alcance.

O porta-voz do governo japonês, Takeo Kawamura, disse em entrevista coletiva que o Japão não descartava a possibilidade de a Coreia do Norte lançar de forma iminente vários mísseis de curto e médio alcance perto do dia 4 de julho, por causa das comemorações da independência dos Estados Unidos.

Campanha

Um jornal sul-coreano afirma que o país pode testar mísseis de alcance médio em questão de dias, como parte de sua campanha contra a sanção imposta pela ONU (Organização das Nações Unidas) pelo teste nuclear de maio passado.

O jornal "JoongAng Ilbo" citou uma fonte de inteligência para afirmara que a Coreia do Norte deve testar mais mísseis nos próximos dias, incluindo mísseis Scuds com um alcance de 340 km ou Rodong, com um alcance de mil quilômetros.

A Coreia do Norte lançou uma série de mísseis de curto alcance depois de seu teste nuclear, o que, segundo especialistas indicam que o país está mais próximo de construir uma bomba nuclear --uma ameaça que, contudo, muitos dizem ser irreal para um país tão pobre e atrasado em questões tecnológicas.

Nesta terça-feira (30), os EUA afirmaram que estão ampliando o cerco nas companhias envolvidas supostamente com a produção de armas nucleares e a proliferação de mísseis.

Philip Goldberg, enviado dos EUA que coordena as sanções contra o regime de Pyongyang, foi à China para tentar conquistar a ajuda chinesa --principal aliada da Coreia do Norte-- no endurecimento do discurso contra o país comunista.

Ele estará na Malásia no próximo domingo antes de retornar a Washington. A Casa Branca não especificou o motivo de sua visita ao país.

O ministro sul-coreano de Relações Exteriores, Yu Myung-hwan, afirmou que organiza uma reunião com os colegas dos seis países que participam das conversas pela desnuclearização de Pyongyang --EUA, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Rússia, China e Japão-- paralela ao fórum de segurança regional previsto para o próximo dia 23 de julho na Tailândia.

Especialistas afirmam que os testes de mísseis da Coreia do Norte fazem parte de uma campanha do ditador Kim jong-il para fortalecer seu governo e preparar seu filho mais novo como seu sucessor.
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