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Domingo, 28 de abril de 2024

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Menino de 8 anos que estava em van segue internado em estado grave

Segue internado em estado grave no CTI pediátrico do Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, o menino Mateus Couto Telles, de 8 anos. Ele e outras crianças foram vítimas de um acidente com uma van escolar na quarta (1º) em que quatro morreram e seis ficaram feridas.


Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Mateus ainda corre risco de morte, respira com auxílio de aparelhos e teve traumatismo craniano e pelo corpo. Na quarta-feira (1º), ele passou por uma cirurgia no fêmur direito.



O corpo do irmão de Mateus, André Lucas, que também estava na van, foi sepultado na quinta-feira (2).



Duas crianças seguem internadas no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, Pedro Henrique dos Santos Silva, de 10 anos, permanece estável, internado na enfermaria pediátrica e aguardando transferência para um hospital particular. Já o estado de saúde de Raíssa Almeida Teles é estável. Ela está na enfermaria pediátrica, mas deve ter alta em breve.

A outra criança internada é Maria Clara Soares de Oliveira, de 7 anos, que foi transferida para o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana. Segundo a assessoria do hospital, Maria Clara teve alta da pediatria e passa por avaliação da neurocirurgia. Seu estado de saúde é bom. Maria Clara teve traumatismo craniano leve. Ela aguarda o resultado de uma tomografia e deve ser liberada ainda nesta sexta.



As outras duas vítimas que estavam no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, já receberam alta.

Motorista pede perdão

Na quinta (2), o motorista Carlos Alberto Rodrigues de Souza, 57 anos, que dirigia a van no momento do acidente pediu perdão às famílias das vítimas. Ele ressaltou que não foi imprudente. Carlos Alberto foi autuado por homicídio culposo - quando não há a intenção de matar - e lesão corporal.


"Não houve imprudência minha. Foi exatamente como eu contei. O ônibus fez correto e eu fiz correto. Só que o de trás se antecipou. Eu me assustei e puxei para dentro, para tirar dele, para não bater nele. Quando eu olhei já estava em cima do reboque", disse.



No início da tarde de quarta, a van escolar bateu num reboque que estava parado na pista sentido Baixada Fluminense. Com a colisão, o veículo capotou e ficou destruído.


O motorista contou que transportava estudantes há oito anos. Em depoimento, Carlos Alberto alegou que dirigia a 40km/h, quando foi fechado por um ônibus. Em seguida, ele afirmou que viu o reboque muito rapidamente e não conseguiu frear, provocando o acidente.

No dia 9 de junho, segundo o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran/RJ), o motorista já tinha recebido uma multa por transporte escolar ilegal. Na delegacia, ele contou que a van que ele dirigia não era legalizada por causa de burocracias e por falta de dinheiro.

“Ele disse que vinha só a 40 (km/h). Um motorista que vinha a 40, é uma alegação infundada até porque não teria feito esse estrago que ele fez, com essa morte trágica dessas crianças”, disse a delegada Leila Goulart, da 37ª DP (Ilha do Governador), que investiga o caso.
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