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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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tiroteio em cuiabá

MPE avalia inquérito e decide até segunda se denuncia cabo PM por mortes em casa de câmbio

Foto: Olhar Direto

MPE avalia inquérito e decide até segunda se denuncia cabo PM por mortes em casa de câmbio
Até a próxima segunda-feira (7), o promotor Marcos Bulhões dos Santos, da 21ª Promotoria Criminal e que atua junto à Vara Militar de Cuiabá, deve se manifestar no inquérito que apura a morte da estudante de publicidade e atendente Karina Fernandes e do soldado da Polícia Militar, Danilo César Fernandes. O cabo da Polícia Militar Leandro Almeida de Souza e o servente de pedreiro Edilson Pedroso da Silva foram responsabilizados pela ação. O cabo foi indiciado pela autoria dos disparos e Edilson pela invasão a uma casa de câmbio, que culminou na tragédia. O duplo assassinato foi registrado às

16h03 do dia 24 de fevereiro, na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá.

Tiro que matou policial e atendente de casa de câmbio partiu de PM

A assessoria do Ministério Público do Estado (MPE) informou que o promotor recebeu o inquérito no último dia 31 de março e ele possui prazo legal de cinco dias úteis para oferecer a denúncia ou não contra os dois indiciados.

O delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),indiciou o policial pelo crime de homicídio simples e Edilson Pedroso por tentativa de roubo e roubo consumado. O indiciamento foi realizado mediante resultado do laudo de confronto balístico entre as três armas apreendidas após a ação (três pistolas ponto 40), os projéteis retirados dos corpos das duas vítimas e fragmentos encontrados na cena do crime. A perícia criminal apontou que todos os disparos efetuados foram provenientes de uma única arma, a pistola usada pela cabo Leandro.

“Tanta a narrativa do policial quanto a de Edilson são plausíveis. Edilson já confessou que o objetivo dele era roubar e teria confundido o policial com um vigilante. Ele (Edilson) pretendia, na oportunidade em que virou apontando a arma, render o vigilante. Por sua vez, o policial já tinha detectado suspeita do comportamento daquela pessoa, quando ele entendeu que seria alvejado, como de fato no entendimento dele , quem efetuou o primeiro disparo teria sido o Edilson, então respondeu aquela agressão do Edilson atirando contra ele”, esclareceu Walfrido.

Os militares estavam no interior do estabelecimento para que pudessem usar o banheiro e também beber água.
O assaltante Edilson Pedroso foi preso dois dias após o crime na cidade de Acorizal (60 km de Cuiabá) com uma pistola ponto 40 usada no crime. Ele teve o pedido de prisão preventiva decretada pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá e está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
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