No intrincado tabuleiro da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, teve início a temporada de desmentidos e de teses e contra-teses. Menos de 24 horas depois, o deputado estadual Max Russi (PSB) desmentiu a existência de um compromisso da bancada do PSB de votar em conjunto na próxima Mesa Diretora, tendo o deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) como presidente.
“Não é verdade! O PSB não tomou nenhuma postura conjunta e deixou todos os deputados liberados. Todos estão conversando”, afirmou Max. Na véspera, Botelho tinha anunciado o apoio dos quatro parlamentares do PSB e seis do PSD à sua empreitada.
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Três candidaturas à Presidência da Assembleia provoca o mais variado jogo de “leva e trás” dos últimos tempos. Publicamente, Guilherme Maluf (PSDB), Emanuel Pinheiro (PMDB) e o próprio Botelho estão no páreo.
“Botelho colocou o nome dele para presidência. O deputado Oscar Bezerra colocou o nome como primeiro secretário na chapa do deputado Emanuel Pinheiro. Eu e o deputado Mauro Savi estamos conversado com deputado Guilherme Maluf e com Emanuel. Conversamos também com Botelho. Mas a definição de votar em bloco não existe”, proclamou Russi, para a reportagem do
Olhar Direto.
Nesse contexto, Max Russi negou também a existência da reunião do diretório do PSB. “Não existiu nenhuma reunião por parte da Executiva Estadual. Nem entre os deputados existe a tratativa. Nem existiu conversa alguma. Ficou deliberado que cada um procuraria fazer as conversas conforme seus interesses. Tanto é que o Botelho é candidato a presidente e, ainda assim, o deputado Oscar é candidato a primeiro secretário em outra chapa”, contrapôs Russi.
A eleição está marcada para a primeira sessão ordinária de setembro, mas tem chance de mudar para a primeira sessão de dezembro – um projeto de decreto legislativo, de autoria do deputado Coronel Pery Taborelli (PV) está na pauta desde maio aguardando ser submetido a votação, no plenário das deliberações Renê Barbour.