Dois ex-secretários do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) irão compor, como representantes do Governo do Estado, a comissão de transição. São eles Rogério Gallo, secretário de Estado de Fazenda, e Guilherme Muller, de Planejamento. Os nomes dos dois constam do decreto assinado por Taques que cria a comissão.
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Os trabalhos da equipe já se iniciaram com a publicação do decreto, que circula hoje no Diário Oficial. A previsão é de que a equipe se encerre no quinto dia útil após a posse do governador eleito Mauro Mendes.
Rogério Gallo foi procurador-geral de Cuiabá durante a gestão Mauro Mendes e após o término do mandato do ex-prefeito, em 2016, assumiu a Procuradoria-Geral do Estado e de lá, depois, migrou para a Fazenda. Já Guilherme Muller foi secretário de Fazenda de Mendes e terminou o a gestão de Taques como secretário de Planejamento.
Água estragada
Tanto Gallo quanto Muller chegaram a se envolver na disputa eleitoral, ainda no começo da campanha, ao defenderem a atual administração de críticas de Mauro Mendes sobre restos a pagar. Os dois secretários contestaram dados publicados por
Mendes, que chegou a dizer que a dupla estava mentindo.
“Mentira tem perna curta e é o que eles estão fazendo com a população. Eu não ensinei eles a mentir. Se eles estão mentindo, não aprenderam comigo, aprenderam com alguém, acho que tem água estragada lá dentro do Paiaguás”, afirmou.
Comissão completa
Além da dupla de ex-secretários, compõem a comissão José Celso Dorileo Leite, controlador-Geral do Estado; Anésia Cristina Batista, superintendente de Gestão de Contabilidade do Estado; Gabriela Novis Neves Pereira Lima, procuradora-geral do Estado; Ciro Rodolpho Pinto de Arruda Siqueira Gonçalves, secretário-Chefe da Casa Civil; Ruy Carlos Castrillon da Fonseca, secretário de Estado de Gestão.
Os representantes indicados por Taques terão acesso às informações relativas às contas públicas, à divida pública, ao inventário de bens, aos programas e aos projetos da administração estadual, aos convênios e contratos administrativos bem como ao funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado, e à relação de cargos, empregos e funções públicas, entre outras informações consideradas relevantes relacionadas à administração.
Os membros da Comissão de Transmissão de Mandato Governamental não receberão remuneração pelo desempenho destas atividades, que será considerado serviço público relevante, não gerando aos cofres públicos, ônus de qualquer espécie.