Professor de teologia e pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus, o deputado Victório Galli (PSL), um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) em Mato Grosso no segundo turno, criticou a tentativa de aproximação do candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) com líderes religiosos nos últimos dias.
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Conforme o parlamentar, Haddad é o tipo de político que é temente a Deus apenas no período de campanha e que não irá aparecer mais em cultos ou em missas após o dia 28 de outubro, data da eleição.
“Isso é aquela mania de alguns políticos que não tem nada a ver com assuntos religiosos, que na época de campanha ficam tementes a Deus. Esses políticos se derem microfone eles pregam, fazem apelo, cantam hino, mas quando termina a campanha acabou, não aparecem mais”, disse Galli, que é diretor da Escola de Teologia das Assembleias de Deus no estado de Mato Grosso.
Ainda conforme o deputado, a presença de Manuela d'Ávila em igrejas é outra incoerência, pelo fato de ela ser do Partido Comunista do Brasil. Ele também afirmou que a candidata à vice de Haddad representa um perigo de ditadura muito maior que Hamilton Mourão, general de quatro estrelas, vice de Bolsonaro.
“O que o comunismo tem a ver com religião se eles pregam mais o ateísmo? Eles dizem que o Bolsonaro apóia a ditadura por ter um candidato a vice general, mas o perigo mesmo está com o Haddad, por que a vice dele é comunista”, finalizou.
No última sexta-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, Haddad e Manuela d'Ávila foram a uma missa dedicada a crianças e adolescentes em uma igreja católica no bairro Jardim Ângela, em São Paulo.
Já nesta quarta-feira (17), o candidato petista se encontrou com líderes de igrejas Luterana, Metodista, Anglicana, Assembleia de Deus, Prebisteriana Batista e Betesta. Durante o encontrou ele disse que segue os princípios cristãos e defende o Estado laico.