O prefeito interino de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), disse que, se for necessário, está disposto a adotar medidas administrativas “mais amargas” para conseguir cumprir seu projeto no período em que estiver à frente do comando do Palácio Alencastro.

Leia também
Juca diz que ainda é cedo para avaliar se afastamento prejudica Emanuel a lançar sucessor

Além de comentar da possibilidade de corte de pessoal, Stopa falou que sua reforma administrativa deve atingir também os contratos com empresas que prestam serviços ao município. Ele ressaltou que a medida é necessária para enxugar a máquina, para que consiga dar andamento à operação de tapa-buracos na cidade.

“A única coisa que eu vou focar todas as minhas forças, toda a minha energia, é em administrar Cuiabá. E se necessário for, algumas atitudes poderão até ser um pouco amargas no universo da política, mas se necessário for a tomaremos”, ressaltou durante entrevista à imprensa após ser empossado na Câmara de Vereadores, na terça-feira (5).

“Quais poderiam ser essas atitudes amargas? Diminuição de terceirizados, repactuação de alguns contratos e não é para perseguir a, perseguir b, apenas no sentido sempre da gente otimizar os poucos recursos para que eles sejam investidos ou reinvestidos no bem da cidade”, complementou.

O vice-prefeito tomou posse, de forma interina, após a justiça ter determinado o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo por supostamente liderar uma organização criminosa, que atuou na Secretaria Municipal de Saúde, e causou danos ao erário público.

Stopa anunciou que além de priorizar os serviços de recuperar da malha viária da cidade, sua pretensão é reunir para o gabinete do prefeito todos os processos licitatórios que ocorreram de forma emergencial durante a gestão de Emanuel, para que possa ter controle sobre os documentos e saber como anda a entrega dos serviços ou bens.