Reconduzido ao comando da Prefeitura de Cuiabá por meio de uma decisão liminar concedida pelo ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o prefeito Emanuel Pinheiro ainda pode, mais uma vez, ser afastado da chefia do Palácio Alencastro. E em definitivo. 

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Isso porque tramita contra ele, na Câmara de Vereadores, um pedido de abertura de uma comissão processante com perda de mandato. A proposta deve ser votada em plenário na sessão da próxima quinta-feira (12). Para vingar, a proposta precisa de, no mínimo, 13 votos. 

A proposição partiu dos parlamentares da oposição e já foi lida em plenário na sessão da última terça-feira (5), um dia depois de o Poder Judiciário determinar o afastamento de Pinheiro por 180 dias sob acusação dele liderar uma organização criminosa na Secretaria Municipal de Saúde.

O pedido, no entanto, só será votado após o parecer da procuradora da Casa de Leis. Nesta quinta-, o presidente da Câmara, vereador Chico 2000 (PL), deu um “puxão de orelha” de seus colegas, principalmente da oposição, após ter sido cobrado por não ter colocado em pauta o pedido de abertura de comissão processante contra o emedebista. 

Aos colegas, o presidente explicou que a Procuradoria da Casa analisa, antes da votação, todos os pedidos de abertura de comissão processante ou pedidos de afastamento contra qualquer parlamentar e até mesmo contra o prefeito. 

O pedido de abertura da Comissão Processante contra Emanuel deve ser votado na sessão ordinária que ocorre na próxima terça-feira (12). Se aprovado, os membros devem ser definidos por sorteio.