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'GESTÃO CATASTRÓFICA'

Mauro demonstra insatisfação com retorno e diz que Emanuel tentou roubar município em licitação de lâmpadas

08 Mar 2024 - 08:46

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro demonstra insatisfação com retorno e diz que Emanuel tentou roubar município em licitação de lâmpadas
O governador Mauro Mendes (União) demonstrou insatisfação com o retorno do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao comando da Prefeitura de Cuiabá, após decisão do ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Disse que não chegou a se aprofundar nas acusações que pesaram contra o emedebista, mas ressaltou que nas mãos do gestor a capital tem uma “gestão catastrófica”.


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“Não conheço os elementos que levaram ao afastamento e muito menos os que levaram a suspensão. Conheço um pouco a dura realidade que Cuiabá está submetida nos últimos anos, com essa gestão catastrófica. Todos veem os sinais claros de uma gestão que não consegue honrar com os compromissos, muitos escândalos de corrupção, a saúde passou por intervenção”, afirmou, em conversa com a imprensa na manhã desta sexta-feira (08).

De acordo com Mauro, a Saúde da capital já voltou a apresentar problemas desde o fim da intervenção estadual, em 31 de janeiro. Além disso, ressaltou que Emanuel tentou roubar dinheiro público ao lançar licitação para alugar lâmpadas pelo montante de R$ 92 milhões, mesmo já tendo firmado parceria com o estado para o recebimento de LEDs, guardadas no depósito da Arena Pantanal desde 2022.

A licitação foi suspensa pelo Tribunal de Contas (TCE-MT).

“Conversei há poucos dias com a equipe que monitora o pós-intervenção e os resultados são terríveis. Vi noticiado pela imprensa de uma licitação que o prefeito estava fazendo para gastar R$ 92 milhões alugando lâmpada de LED, quando está lá no depósito da Arena Pantanal mais de 60 mil lâmpadas a disposição da prefeitura. Isso, a meu ver, é tentativa de roubar dinheiro público e não pode ficar de graça”, declarou.

“Parabéns ao TCE que suspendeu, mas é a velha história: se o bandido vai tentar assaltar o banco e no meio da ação chega a polícia e para o assalto, esse bandido cometeu crime ou não ao tentar assaltar? Todos nós sabemos que é crime. Então, agente público que tenta roubar o dinheiro público é crime ou não?”, questionou.

O retorno

Emanuel havia sido afastado no dia 4 de março, a pedido do NACO Criminal, que o colocou como líder de organização criminosa instalada na Prefeitura de Cuiabá para sangrar os cofres públicos do município, por meio de fraudes especialmente na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Os advogados de Emanuel argumentaram que o Tribunal de Justiça (TJMT) é incompetente para afastá-lo, já que toda investigação da Operação Capistrum foi remetida para a Justiça Federal. A decisão, inclusive, partiu do próprio ministro Ribeiro Dantas, que reverteu o afastamento.
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