Aprovado na sessão vespertina desta quarta-feira (21) o requerimento para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o repasse de dinheiro público, por parte do Governo do Estado a prefeituras de Mato Grosso, principalmente Cuiabá e Várzea Grande.
O autor do requerimento é o deputado estadual Percival Muniz (PPS). Junto com ele, outros 11 parlamentares votaram a favor da instauração da CPI: Antonio Azambuja (PP), Vilma Moreira (PSB), Otaviano Pivetta (PDT), Antonio Britto (PMDB), Nilson Santos (PMDB), Alexandre César (PT), Sebastião Rezende (PR), Mauro Savi (PR), Sérgio Ricardo (PR), Wagner Ramos (PR), Airton Português (PP).
Conforme informações da Assessoria da Assembléia Legislativa, com a abertura da Comissão, os deputados terão a prerrogativa de convidar outras instituições, como o Ministério Público Estadual, os conselhos de medicina e de enfermagem, os sindicatos de saúde, entre outras instituições, a fim de garantir agilidade de transparência às investigações.
“Nós queremos com isso encontrar uma saída para o caos que se instalou na área de saúde. Queremos clareza sobre a receita e a despesa e como será feita a priorização dentro da área, como por exemplo, o funcionamento do pronto socorro”, explicou Muniz.
A falta de estímulo aos médicos, enfermeiros e demais servidores da área médica, o deputado José Domingos Fraga (DEM) defendeu com veêmencia que a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS)tem de ser revisada, especialmente pelo fato de a capital ser a referência no setor. " A alternativa feita pelo deputado Sérgio Ricardo, com o hospital das clínicas, que está parado, tem que ser analisada com vontade política", esclareceu o democrata.
O deputado Antonio Azambuja defendeu melhor utilização dos leitos que ja existem na cidade. "Se a prefeitura e o estado pararem com essa guerra, sem esforços e sem ter que construir sequer um unico leito, podemos ampliar em cerca de 100 leitos", reafirmou o parlamentar, complementando a fala de Domingos sobre a necessidade de revisão da tabela do SUS paga aos profissionais da saúde.
