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Domingo, 26 de maio de 2024

Notícias | Esportes

Polícia diz que membros da Império faziam parte de organização criminosa

Fotografias apreendidas pela Polícia Civil do Paraná mostram integrantes de uma torcida organizada do Coritiba exibindo armas de fogo, como pistolas e revólveres.


As imagens dos torcedores, com uniformes da "Império Alviverde" e bandeiras do clube, integram o inquérito policial concluído esta semana e que terminou com o indiciamento de 17 pessoas por causa da invasão de campo, há onze dias, no jogo em que o clube foi rebaixado para Série B. Após empate com o Fluminense, houve tumulto no estádio Couto Pereira e 18 pessoas ficaram feridas.

Terça-feira, a Justiça Desportiva puniu o clube com a perda de mando de campo por 30 jogos. O Coritiba está recorrendo da decisão.

As fotos foram localizadas no arquivo do computador de um dos 15 torcedores presos no último sábado em Curitiba.

A polícia diz que o objetivo agora, com as investigações em andamento, é tentar identificar quem são as pessoas que aparecem segurando as armas e descobrir como elas foram adquiridas. Para os policiais, as imagens são mais um indício de que membros da torcida "faziam parte de uma organização criminosa" e não eram só torcedores de um clube de futebol.

"As fotos são mais uma prova de que as torcidas organizadas devem ser imediatamente extintas. Essas organizações precisam ser revistas juridicamente e, aí sim, criadas de uma maneira que privilegie o torcedor e acabe com o bandido que usa o futebol para praticar seus crimes", afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari.

A reportagem não conseguiu localizar ontem o presidente da Império Alviverde, Luiz Fernando Corrêa, para comentar o caso. Em ocasiões anteriores, ele disse ser contra a incitação de violência nos estádios e afirmou que estava colaborando com as investigações.

A apuração aponta que a torcida organizada do Coritiba tramou a invasão do campo com antecedência de dez dias para protestar contra a má campanha do clube no Campeonato Brasileiro.

O clube se diz "vítima" da organizada e afirma que houve ameaças contra dirigentes antes do jogo decisivo. Também fala que tomou todas as precauções para evitar problemas no jogo, mas que os agressores "não se intimidaram" com o reforço na segurança e fariam tumulto de qualquer maneira.
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