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Sábado, 04 de maio de 2024

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Na Dedica

Comerciante e envolvido em envenenamento de criança de 2 anos são ouvidos

Comerciante e envolvido em envenenamento de criança de 2 anos são ouvidos
Acusados por envolvimento no envenenamento e morte do garoto R.C.S, de dois anos, o comerciante Adones José Negri, 61, e Deuel Soares,27, prestam depoimento na Delegacia Especializada nos Direitos e Defesa da Criança e Adolescente (Deddica), em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (1). A criança morreu na quinta-feira (25), após ingerir uma bebida achocolatada da marca Itambé.


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As investigações apontam que o produto foi “batizado” pelo idoso, freqüentemente assaltado por Deuel, que, na ocasião vendeu uma caixa do achocolatado ao pai de R.C.S, que ofertou a bebida ao menino sem saber o que se passava.Os suspeitos foram presos hoje no bairro Parque Cuiabá e na área central de Cuiabá, na praça Ipiranga.

De acordo com informações, Deuel estava dormindo na praça por medo de ser linchado no bairro. No início das investigações, ele fugiu para a cidade de Alto Garças. Porém, a pedido da família ele retornou à capital mato-grossense. Já Adones, ao ser questionado pela polícia, declarou que tinha a intenção de matar ratos e não o assaltante. Posteriormente, no entanto, entrou em contradição em seu depoimento.

Em entrevista ao Olhar Direto, a mãe da criança, D.C.S, 28 anos, contou que ela e o marido vendem espetinho e garantiu que, ao contrário do que diziam alguns boatos, ela não seria usuária de drogas.  Ela também alegou que estava dormindo no momento em que o filho passou mal e disse que a criança pediu ao pai para mamar, quando o responsável o entregou uma unidade da bebida.

 “Além de viver com a dor de perder meu filho, tenho que conviver com boatos de que eu sou usuária de drogas, de que eu o matei, de que meu marido usa crack. É cruel. No outro dia cedo, depois do enterro, a TV estava batendo na minha porta querendo que eu gravasse. Respeitem minha dor”, afirmou.

Devido a gravidade e repercussão do caso, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a determinar a interdição cautelar de um lote do achocolatado Itambezinho. Assim, ficou proibida durante 90 dias – a venda do produto (deste mesmo lote) em todo o país. Também foi exigido o recolhimento da bebida. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), que circulou na segunda-feira (29). Em nota, a marca ressaltou que testes preliminares foram feitos e não apontaram qualquer irregularidade.

Ao longo das investigações, D.C.S evitou acusar a marca, afirmando que os filhos já haviam consumido o produto outras vezes e nenhuma reação atípica foi observada. Ela se limitou a dizer que aguardaria o resultado do laudo para poder se posicionar. 
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