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Terça-feira, 02 de julho de 2024

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Ministério promove leilão da Estância Colibri, avaliada em R$ 60 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministério promove leilão da Estância Colibri, avaliada em R$ 60 milhões
O Ministério da Justiça e Segurança Pública leiloa dez lotes de bens imóveis, avaliados em mais de R$ 80 milhões, em Mato Grosso. Esse é o maior leilão da história do Ministério, articulado por meio do trabalho da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad) e autorizado pela 7ª Vara Federal do Mato Grosso.


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“O governo do presidente Jair Bolsonaro promoveu uma revolução na gestão de ativos no país. Por isso, vemos resultados recordes na descapitalização das organizações criminosas e reversão dos bens do crime em políticas públicas efetivas”, afirma o ministro Anderson Torres.

Entre os itens que serão vendidos há salas comerciais, terrenos e uma fazenda, que é avaliada em mais de R$ 60 milhões, denominada “Estância Colibri”. Os bens estão relacionados a crimes de lavagem de dinheiro, apreendidos de João Arcanjo Ribeiro.

Os lances podem ser dados até o dia 22 de julho e acontecem de forma on-line, por meio do site www.maisativojudicial.superbid.net. Para viabilizar as vendas, tornando-as mais atrativas, os lances iniciam abaixo do valor avaliado, equivalente a 75% do preço de mercado, e o pagamento pode ser parcelado, conforme anúncio descrito no site.

Segundo o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora, trata-se do maior leilão da história da Senad. “No ano em que o Ministério da Justiça e Segurança Pública completa 199 anos, celebramos também os avanços na gestão de ativos apreendidos de criminosos'', destaca.

Só no estado do Mato Grosso já foram arrecadados mais de R$ 42 milhões com venda de mais de 2.635 bens, em 20 leilões, desde 2020. Desse total, mais de R$ 37 milhões se referem a 2.404 itens leiloados do patrimônio apreendido de João Arcanjo Ribeiro.
Cerca de 400 bens estão em processo de venda e devem ser inseridos nos próximos leilões.

O recurso arrecadado é destinado aos cofres públicos. Quando é oriundo de crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes, abastece o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que financia projetos que reforçam a segurança pública e o combate às drogas no país.
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