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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Perri rejeita caráter político da intervenção estadual na Saúde de Cuiabá: 'pessoas estavam morrendo'

Foto: Reprodução

Perri rejeita caráter político da intervenção estadual na Saúde de Cuiabá: 'pessoas estavam morrendo'
O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), garantiu que a decisão que decretou intervenção estadual na Saúde de Cuiabá não foi embasada por aspectos políticos. Em entrevista ao PodOlhar, podcast do site Olhar Direto comandado pelo Jornalista Airton Marques, Perri argumentou que a intervenção foi necessária porque “pessoas estavam morrendo”.


 
“Eu posso garantir à população Cuiabana que a minha decisão não foi pautada por nenhum critério, por nenhum motivo ou interesse político. Eu sou magistrado há 40 anos e nunca tomei nenhuma decisão motivado por questões políticas. Nós somos apartidários. Eu tomei aquela decisão considerando a situação grave que vislumbrava na Saúde municipal. Eu entendi que de fato havia necessidade de um choque na Saúde cuiabana”, disse o jurista.
 
Orlando Perri foi o relator do processo da intervenção, proposto pelo Ministério Público de Mato Grosso. Os trabalhos do estado na Saúde de Cuiabá duraram de março até o mês de dezembro de 2023.
 
“As pessoas estavam morrendo. Não foi uma decisão fácil para mim. Não foi. Eu inclusive tive o cuidado de conversar com a população pobre, a população necessitada, aquela população, aquele homem, aquela mulher que vão, que precisam da Saúde pública, da UPA. Foram com essas pessoas que eu procurei conhecer a quanto andava a Saúde municipal aqui em Cuiabá. E os relatos de todos eles, de todos eles é que a Saúde estava colapsada. Estava numa UTI, precisando de oxigênio”, explicou.
 
O magistrado disse ainda que há a possibilidade de a Saúde passar por uma nova avaliação. “Digo sempre uma coisa, que a intervenção municipal não acabou. Aliás, não vai acabar na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro. Já disse ao próprio prefeito Emanuel Pinheiro, que esta decisão tomada no processo de intervenção, ela vai acompanhar todos os demais prefeitos que o sucederem. Porque nós estamos diante de um processo estruturante. E se por ventura o próximo prefeito se descuidar da Saúde, esse processo pode ser retomado e haver inclusive uma nova intervenção na Saúde municipal”.

 
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