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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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pedido da defesa

Acusado de matar funcionário de loja no centro de Cuiabá passará por incidente de insanidade mental

Foto: Reprodução

Acusado de matar funcionário de loja no centro de Cuiabá passará por incidente de insanidade mental
Defesa requereu incidente de insanidade mental de Magno dos Santos Lima, responsável por matar a facadas o funcionário de uma loja de eletrodomésticos, Audino de Sá Carneiro, na avenida 13 de Junho, centro de Cuiabá, no dia 24 de abril. O pedido foi deferido pelo juiz João Bosco Soares da Silva. A vítima teria sido morta por supostamente chamar o acusado de "viado". 


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Segundo o documento do pedido de instauração de incidente de insanidade mental, desde o ocorrido, Magno alega sofrer com constante perseguição por parte de pessoas desconhecidas.

O Ministério Público se manifestou pelo deferimento do pedido requerido pela defesa. Com isso, o juiz João Bosco Soares da Silva determinou que Magno seja submetido ao exame médico e declarou suspensa a marcha processual.

Magno responde por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.  

Homicídio por motivo fútil

Em documento obtido pelo Olhar Direto, Magno contou em depoimento que mora em Cuiabá há pouco tempo. Ele relatou que foi embora do estado onde morava porque era alvo de provocações.

O suspeito afirmou que no dia do crime foi ao centro de Cuiabá para buscar emprego e quando passou em frente à loja de eletrodoméstico, foi vítima de provocações cometidas pelos funcionários do estabelecimento. Magno alegou que Audino e outro funcionário o chamavam de "viado" e faziam chacota.

Magno confessou às autoridades que agrediu um dos vendedores e esfaqueou Audino. Porém, alegou que andava armado para se defender de ofensas sofridas por ele. 

Entretanto, o acusado alegou que gostaria de portar uma arma de fogo para que pudesse matar os funcionários e outras pessoas que estavam no local. Questionado sobre o motivo de relatar sobre o armamento, Magno afirmou que seria para que as pessoas aprendessem a "não mexer com homem".
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