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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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VÍTIMA TEVE A PERNA AMPUTADA

Procuradora embriagada que atropelou gari é condenada a dois anos e pagará R$ 50 mil

Foto: Reprodução

Procuradora embriagada que atropelou gari é condenada a dois anos e pagará R$ 50 mil
A procuradora aposentada Luiza Siqueira de Farias foi condenada a dois anos de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de R$ 50 mil de indenização ao gari Darliney Silva Madaleno, que foi atropelado por ela em novembro de 2018, na Avenida Getúlio Vargas. Ele teve a perna amputada e passa por dificuldades financeiras desde então, já que ficou impossibilitado de trabalhar.


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O juiz Marcos Faleiros da Silva, membro da Turma de Câmaras Criminais Reunidas, condenou Luiza pelo crime previsto no artigo 303 do Código de Trânsito Brasileiro, qual seja “praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”.

Na mesma sentença, o magistrado reconheceu a prescrição sobre o delito do artigo 306, “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool”.

Após o acidente, a vítima disse que foi levada ao hospital e ficou internada por cinco dias, passando por cirurgias e atualmente está afastada do trabalho. Darliney disse que Luísa o visitou após o acidente, oferecendo uma muleta de ferro e R$ 100, mas não prestou mais assistência.

Embora a defesa de Luiza tenha alegado que ela não ingeriu bebida alcoólica no dia do acidente, o teste do bafômetro, sua tentativa de fuga e o depoimento de várias testemunhas comprovaram o contrário: a procuradora, ao transitar embriagada, assumiu a responsabilidade pelo acidente e as graves lesões que causou ao gari.

Em audiência ocorrida no último dia 3, quatro testemunhas depuseram contra Luiza, e ela também testemunhou. Após as oitivas, o juiz proferiu a sentença, condenando a procuradora aposentada a dois anos de reclusão, no regime aberto, além do pagamento de R$ 50 mil ao gari, a título de indenização pelos canos morais que lhe causou.

Luiza foi denunciada por lesão corporal culposa de natureza gravíssima. O delito ocorreu no dia 20 de novembro de 2018, na avenida Getúlio Vargas, quando a denunciada, dirigindo um veículo Jeep Renegade, colidiu contra a traseira de um caminhão que realizava a coleta de lixo e estava parado na faixa esquerda da via, atingindo Darliney.

De acordo com a denúncia, Luiza praticou lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e conduziu o carro “com capacidade psicomotora alterada em razão da ingestão de álcool”.
 
Na hora do crime, investigadores de polícia foram acionados e, durante a abordagem, constataram que a denunciada estava “em visível estado de embriaguez alcoólica”. Darliney teve a perna amputada e passa por dificuldades financeiras desde o acidente.
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