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Domingo, 30 de junho de 2024

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ADVOGADA DOS FAMOSOS

"Rainha do habeas corpus" que ajudou a tirar Ronaldinho Gaúcho da prisão assume defesa de envolvido no caso Zampieri

Foto: Reprodução

A advogada mineira criminalista Sarah Quinetti Pironi assumiu a defesa do coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de ser o financiador do assassinato do advogado Roberto Zampieri, 56 anos. Conhecida como “Rainha do Habeas Corpus”, a jurista é conhecida por advogar para famosos e inclusive auxiliou juridicamente Ronaldinho Gaúcho quando o ex-atleta foi preso no Paraguai, em 2020.


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Anteriormente, Caçadini estava sendo defendido pelo advogado Pedro Henrique Ferreira Marques. No entanto, o causídico decidiu deixar o caso. Sarah Quinetti assumiu a defesa e estava em Mato Grosso desde o início da semana para ser habilitada e tomar conhecimento do processo.
 
Com mais de 25 mil seguidores no Instagram, a advogada, que já defendeu políticos e jogadores de futebol famosos de Minas Gerais e Rio de Janeiro, publica a sua rotina na rede social. Ela garante que já conseguiu mais de 500 liberdades restituídas.
 
Sarah também faz postagens de viagens internacionais, carros de luxo e mansões. A reportagem entrou em contato com a advogada, mas as nossas ligações não foram atendidas.
 
Vítima de machismo
 
Em abril deste ano, o promotor de Minas Gerais Francisco Santiago chamou Sarah de "galinha garnizé" e afirmou que ela faria um "striptease" durante uma sessão no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizada no dia 26 de março. As ofensas do membro do Ministério Público de Minas (MPMG) constam na transcrição da audiência e motivaram uma representação contra ele junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
 
A denúncia foi protocolada pelos conselheiros Rodrigo Badaró e Rogério Varela, que representam a categoria da advocacia na composição do CNMP. No documento, os dois solicitam à Corregedoria do órgão que afaste Santiago do posto de promotor durante as apurações sobre sua conduta.
 
O episódio ocorreu durante um embate entre os dois no Tribunal do Júri, em Belo Horizonte, no julgamento de um caso de homicídio que acabou adiado após a confusão. A juíza Marcela Oliveira Decat de Moura cancelou a sessão controversa e marcou nova audiência para junho.
 
Desistência de HC
 
Nesta quinta-feira (27), o Olhar Jurídico publicou matéria apontando que a defesa do coronel informou a desistência de habeas corpus com pedido de substituição de prisão preventiva por prisão domiciliar. A peça aguardava julgamento de mérito no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
 
Caçadini argumentava sobre "delicado quadro de saúde do paciente". Desistência foi apresentada “em razão da substituição do quadro de advogados, com o intuito de evitar prejuízo à estratégia defensiva que será, doravante, adotada”.
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