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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

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DE BARRA DO GARÇAS

Mais uma bolsonarista do 8 de Janeiro volta pra cadeia por violar tornozeleira eletrônica

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mais uma bolsonarista do 8 de Janeiro volta pra cadeia por violar tornozeleira eletrônica
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou mais uma mato-grossense bolsonarista de volta à cadeia por violações na sua tornozeleira eletrônica. Moraes também bloqueou suas contas bancárias, ativos e veículos automotores. Ela é ré pela participação dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Decisão é do último dia 24.


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A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado (Sesp-MT) informou o STF que Elisangela Maria de Jesus Moura, moradora de Barra do Garças, violou sua tornozeleira em 91 ocasiões, inclusive rompendo a cinta e se movimentando com o equipamento sem sinal.

Elisangela foi presa em flagrante em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro, em Brasília, onde acamparam tendo mote principal uma intervenção militar, com a tomada dos Poderes Constituídos e a instalação de uma ditadura.  

Ela se juntou a outros cinco réus de MT que também foram presos novamente, pelos mesmos motivos: servidora da capital Lindalva Cesaria de Campos, o morador de Juara Valdir Francisco de Souza, Lauro Henrique Xavier, de Alto Araguaia e os cuiabanos Reginaldo Silveira, do CPA II e Paulo Roberto Delgado, do Quilombo.

Todos eles foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República no âmbito do Inquérito 4.921, que investiga autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos, referente aos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

Em março, eles foram colocados em liberdade provisória mediante a imposição de medidas cautelares, como a suspensão dos passaportes, proibição de usarem redes sociais e ausentarem do país, suspensão dos portes de arma e o uso da tornozeleira.

Ocorre que, após as respectivas concessões de liberdade, todos violaram o monitoramento, o que, conforme Moraes já havia alertado, ensejaria em novo decreto prisional. E assim ocorreu.

Diante da insistência dos réus em desrespeitar as medidas impostas, revelando o desprezo que têm pelas ordens do STF e do Judiciário, Moraes resolveu mandar os três de volta para a cadeia, decretando as suas prisões preventivas.

O ministro também mandou bloquear, imediatamente, as contas bancárias, ativos financeiros, bens móveis e imóveis dos três, a fim de garantir o seguro cumprimento das medidas.
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