O advogado Rodrigo Pouco Miranda afirmou ao Olhar Jurídico que estuda medida judicial para indenizar familiares em consequência da morte do policial militar Thiago Ruiz, crime registrado na quinta-feira (27) em conveniência próxima ao restaurante Choppão, em Cuiabá.  Suspeito de cometer o crime é o investigador da Polícia Civil Mario Wilson Vieira, que está preso em Chapada dos Guimarães após audiência de Custódia.

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Rodrigo representa a esposa do PM, Walkuiria Filipaldi Correa. Na sexta-feira, o advogado pediu autorização ao Judiciário para atuar como assistente de acusação. O requerimento ainda não foi examinado.
 
“Vamos buscar na esfera administrativa que ele seja expulso da Polícia Civil”, garantiu o advogado.  “Isso é um ato isolado, não é a regra na Polícia Civil”, salientou. Pouso disse ainda que pretende buscar reparação na esfera civil, por meio de indenização. "Manchou o nome da corporação", finalizou.
 
O crime
 
O militar estava em uma conveniência, localizada no bairro Quilombo, quando foi vítima de disparos de arma de fogo após um desentendimento com o suspeito do crime, o policial civil Mario Wilson. Em seguida, foi encaminhado ainda com vida ao Hospital Jardim Cuiabá, mas não resistiu.
 
Ruiz era natural de Cuiabá e ingressou na corporação em fevereiro de 2011. Suspeito do crime, Mario é lotado na Delegacia Especializada de Roubo e Furtos (Derf) de Cuiabá e se apresentou espontaneamente na DHPP, ocasião em que entregou a arma utilizada.
 
O policial civil já foi interrogado pelos delegados André Eduardo Ribeiro e Marcel Gomes Oliveira, da DHPP, e pelo delegado-corregedor, Guilherme Fachinelli.