O juiz Renan Carlos Leão Pereira Nascimento, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, deferiu o pedido de recuperação judicial do Grupo Rezende, que atua no setor de transportes em Água Boa, por dívidas de R$ 27 milhões.
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No pedido de recuperação, o Grupo apresentou os motivos que levaram a sua crise econômico-financeira, dentre eles, a elevada carga tributária do mercado interno, os gastos com manutenção da frota devido a precariedade das rodovias, a alta no preço dos pneus e aumento exponencial do preço dos combustíveis nos últimos períodos.
Também foi experimentado o aumento das peças de reposição dos caminhões que em média subiram a casa de 7%, sendo em alguns casos pontuais, como os componentes de sistema de suspensão, freios e derivados chegaram a sofrer aumento apurado em mais de 150%. Ainda foram citados o bloqueio de contas bancárias, dívidas, empréstimos e a crise hídrica que atingiu o agronegócio em 2023.
Examinando o requerimento, o juiz anotou que as empresas cumpriram todos os requisitos legais aptos a resultar na concessão da recuperação, bem como levou em conta que contribui com mais de 110 empregos diretos e 300 indiretos. E, além disso, que a “A requerente garantiu possuir sólida viabilidade econômica e demonstrou confiança em sua capacidade de reação para retomar a saúde financeira do negócio”.
Dentre os principais credores estão o Bradesco, com R$ 4.7 milhões, a Primacredi, com R$ 1.2 milhão, a Randon Administradora, com R$880 mil, o Banco do Brasil com R$ 4.8 milhões, o Itaú com R$ 2.7 milhões e o Paccar, com R$ 2.9 milhões.
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