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Sábado, 20 de julho de 2024

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Compra de refinaria

Taques se junta a outros congressistas e requer que PGR investigue Dilma por suposto crime de prevaricação

Foto: Agência Senado

Taques se junta a outros congressistas e requer que PGR investigue Dilma por suposto crime de prevaricação
O pré-candidato a governador em Mato Grosso e senador Pedro Taques (PDT) se juntou a outros congressistas nesta terça-feira (25) e protocolaram na Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação pedindo que o Ministério Público investigue a atuação da presidente Dilma Rousseff no episódio da compra da refinaria “Pasadena Refining System Inc. (PRSI)” , nos Estados Unidos, em 2006, pela Petrobras.


O documento solicitando a abertura de investigação contra a petista por suposto crime de prevaricação foi entregue diretamente para o procurador da República Rodrigo Janot. À época, a chefe do Executivo comandava a Casa Civil e presidia o conselho de administração da estatal do petróleo.

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Segundo a assessoria de imprensa, os deputados e senadores argumentaram que Dilma, embora tenha dito que não tomou conhecimento do negócio duvidoso da Petrobras, soube algum tempo depois, em 2007 ou 2008, detalhes da operação e permaneceu durante os anos seguintes nos cargos de ministra da Casa Civil e de presidente da República sem tomar alguma atitude a respeito.

"Denúncias contra a administração da Petrobrás devem ser investigadas com firmeza. Estamos tratando de fatos que merecem investigação. A proximidade do período eleitoral não pode impedir que esses fatos sejam apurados. A Petrobrás é patrimônio de todos", afirmou Pedro Taques, por meio de assessoria de imprensa.

Tal operação teria resultado em um prejuízo de aproximadamente um bilhão de dólares, o que impactou no balanço da empresa, afetando sua capacidade de investimento. Além dos prejuízos já mencionados, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal estão investigando a ocorrência de superfaturamento e evasão de divisas decorrentes desta aquisição.

Além de Taques, assinaram o documento os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Ana Amélia (PP-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), entre outros.

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