Em uma escala de zero a 100, a nota final dos advogados para a Justiça brasileira foi 30,8 entre 2013 e 2014. O resultado é o pior desde 2011, quando a pesquisa começou a ser feita nacionalmente e mostra que a Justiça segue também abaixo no nível de confiança, de 50 pontos. Em 2012, a nota foi 31,2 e, em 2011, 32,7. A margem de erro do levantamento é de 3,7 pontos.

O Índice de Confiança dos Advogados na Justiça (ICAJ), realizado pela Fundace, da Universidade de São Paulo (Fundace/USP), e foi divulgado na quinta-feira (8). O estudo é composto por sete indicadores que avaliam a percepção dos advogados sobre: eficiência, honestidade, morosidade, facilidade de acesso, custo para a solução de litígios, falta de igualdade no tratamento das partes e perspectiva de futuro da Justiça.

Nas regiões brasileiras, os advogados do Centro-Oeste, com 34,8 de avaliação, foram os com maior otimismo e, com 28,8, os do Nordeste foram os mais pessimistas.Os advogados mais jovens, com até cinco anos de militância, deram nota 34,5 à Justiça do País e são os mais otimistas. Já os mais velhos, com mais de 15 anos de profissão, foram os mais pessimistas, com 28,5 de nota. 

Foram entrevistados 684 advogados de todas as regiões brasileiras e com atuação em diversas áreas do direito, profissionais liberais, professores ou representantes do setor público, bem como de diversos níveis hierárquicos em escritórios de advocacia.

Veja aqui a íntegra do estudo