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Sábado, 20 de julho de 2024

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PUPIN X PIRAN

Justiça nega liminar a produtor rural que disputa área avaliada em R$ 50 milhões

Foto: Reprodução

José Pupin

José Pupin

O fazendeiro José Pupin interpôs ação, no último dia 16 de junho, contra o empresário e dono de factorings Valdir Agostinho Piran. O motivo da ação é o suposto não cumprimento de contrato de compra e venda de uma área de 56 mil hectares, adquirida em 2011, por R$ 50 milhões. Segundo argumentado nos autos, o imóvel, localizado no município de Paranatinga (375 km de Cuiabá), não foi entregue. Em decisão da juíza Edleuza Zorgetti, da 5ª Vara Cível de Cuiabá, todos os pedidos de Pupin foram negados.


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Além de Valdir Piran, foram acionados Mauri Adolfo Kopke, Célia de Fátima Massera Kopke, Sergio Tupan, Irene Hurthiak Lazzaretti, Favernei Muller Lazzaretti, Tiago Vieira de Souza Dorileo e Roberto Zampieri. Todos os nomes citados foram envolvidos na transação avaliada em cerda de R$ 46 milhões.
Na ação, Pupin cobra a entrega de no mínimo 50 mil hectares do imóvel, que segundo o reclamante, estaria prevista no contrato.

Pupin relata ainda ter recebido notificações do Serasa informando que seu nome seria negativado junto aos órgãos de proteção de crédito, devido ao não pagamento de parcelas. Em pedido liminar, o produtor rural requereu a suspensão dos pagamentos das parcelas e o estabelecimento de um prazo de dois anos para o cumprimento da obrigação de entrega do imóvel.

Ele também requereu que Piran fosse impedido de solicitar a inclusão de seu nome em cadastros negativos, protestar cessão de crédito ou pedir bloqueio de valores. Ainda na ação, Pupin pediu que fosse declarada a ineficácia de contrato de serviços com o escritório de advocacia Bettiol em decorrência da falsidade/montagem de sua assinatura no referido contrato.

No último dia 27 de junho, em decisão da juíza Edleuza Zorgetti, da 5ª Vara Cível de Cuiabá, todos os pedidos liminares de José Pupin foram indeferidos. Conforme exposto pela magistrada, tornou-se necessário ouvir também as alegações dos acusados, pois as solicitações envolvem alterações de cláusulas de contrato, de prazos de entrega e suspensão de pagamentos a credores.

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