Olhar Jurídico

Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Nossa maior semeadura foi de carvalhos, diz Perri

Em seu último pronunciamento como presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, durante a posse da nova diretoria, o desembargador Orlando Perri ressaltou o amadurecimento da instituição e a contribuição de cada presidente para o fortalecimento do Poder Judiciário. “A bem dizer, participamos de uma gestão sequenciada. Teve início num já distante 1874, há cento e quarenta anos, portanto. Seu encerramento fica entregue aos longes do tempo”, disse o desembargador.


Antes do pronunciamento do desembargador Orlando Perri, o Tribunal de Justiça apresentou um vídeo de dois minutos com um resumo das realizações da gestão. “ Muitas sementes foram plantadas. Algumas já deram frutos, outros serão colhidos a médio e longo prazos. O Poder Judiciário segue em frente, rumo a novas conquistas. A cada gestão um legado e a certeza de um Poder Judiciário mais fortalecido, transparente e eficiente”, dizia a mensagem final do vídeo.

Ao se referir às realizações de sua gestão, o desembargador destacou a impossibilidade de colher os resultados no espaço de um biênio. “É certo que, em tão curto período, nem todas as transformações podem ser vistas ou sentidas, senão em longo prazo. O administrador público não pode apenas semear numa estação para colher na próxima, como fazemos com as flores. Há obras que se erguem para o hoje, hábeis no atendimento das necessidades prementes e inadiáveis. As mais importantes, porém, são aquelas que, crescendo no tempo próprio do carvalho, fincam raízes fundas e vigorosas, capazes de suportar as borrascas e a força do machado de qualquer lenhador. Plantamos flores, sim! Mas nossa maior semeadura foi de carvalhos”.

O mérito pelos resultados colhidos foi partilhado com a equipe. “Na Administração Pública, nada realizo sozinho. Somos seres com os outros. Tudo que faço, faço-o em consórcio com os que me circundam, e com os quais me relaciono. Essas palavras se prestam para afiançar que a Administração do biênio 2013-2014, ao cerrar suas portas, não foi edificada por um dirigente. De igual parte, não resultou tão só da atuação de seus administradores que carregam status de relevância. Foi ela fruto de uma ação conjunta. Falar de nossa gestão significa, portanto, falar de história, e não de biografia. A compreensão do termo história evoca o sentido de partilhamento. Tomam-se decisões assentadas na responsabilidade e no respeito ao outro. Empobrecida teria sido esta gestão se confinada à biografia de seu presidente, o que reduziria, em extremo, o círculo de ação”, enfatizou.

Em seguida, o desembargador nomeou, um a um, os membros de sua equipe. Rendeu homenagens aos membros do Pleno; ao vice-presidente, desembargador Márcio Vidal; ao corregedor-geral da Justiça, desembargador Sebastião de Moraes Filho; aos juízes auxiliares da Presidência, Luiz Octávio Sabóia, Túlio Duailibi e João Bosco Soares; à assessora-chefe da Presidência, Luzia Borges, à diretora-geral, Márcia Coutinho, e coordenadores de áreas.

Ao concluir, pediu as bênçãos de Deus aos membros da nova diretoria do TJMT, sob a Presidência do desembargador Paulo da Cunha, Vice-Presidência da desembargadora Clarice Claudino e tendo como corregedora-geral da Justiça a desembargador Maria Erotides Kneip. “Vossas Excelências são os condutores deste processo: magistrados de caráter intocável, donos de conduta irrepreensível, a que se somam seus mais nobres predicados. Na bagagem trazem, soberana, a retidão de seus atos. Cabe-nos pedir as bênçãos de Deus para esta nova etapa do Poder Judiciário de Mato Grosso”.
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