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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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VENTRÍLOQUO

Advogado jura honestidade de servidor de carreira preso com Riva e vê ação como desnecessária

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado jura honestidade de servidor de carreira preso com Riva e vê ação como desnecessária
O advogado Ricardo Almeida, assessor jurídico do ex-secretário de orçamento da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), Luiz Márcio Pommot, classificou a prisão de seu cliente, na manhã desta quarta-feira (01), durante a Operação Ventríloquo, como um ato desnecessário. Segundo o jurista, Pommot é uma pessoal extremamente correta, honesta e incapaz de influenciar investigações.


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“Eu não tive acesso a nada. Eu não sei exatamente a razão da prisão. Uma coisa eu posso adiantar, não tem a menor necessidade da prisão. Como ele é funcionário de carreira, desde janeiro Pommot está de licença da Assembleia. Ele não tem como influenciar nada. Ele é uma pessoa extremamente correta e honesta”, afirmou Ricardo Almeida. Em consequência ao caráter sigiloso empregado na Operação, os autos que ocasionaram os mandados de prisão preventiva ainda não foram divulgados.

O ex-secretário está no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). O processo que gerou a prisão é aguardado pelo advogado para fundamentar o pedido de habeas corpus que será impetrado junto a Justiça Estadual. Na mesma ocasião, o ex-deputado estadual José Geraldo Riva foi preso.

Devido ao não conhecimento sobre o processo, Almeida preferiu não comentar sobre uma possível perseguição do Ministério Público Estadual. Já o advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende o ex-deputado José Geraldo Riva, afirmou que a nova prisão de seu cliente, é “estarrecedora”.

Conforme publicado com exclusividade pelo Olhar Jurídico, a Operação Ventríloquo, desencadeada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve início a partir da delação premiada do advogado Joaquim Miele, que representava o banco HSBC em uma demanda contra a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O advogado teria entregue à Justiça todo o esquema envolvendo o antigo Banco Bamerindus, atual HSBC, e a Assembleia Legislativa, durante a gestão do ex-deputado José Geraldo Riva. A delação ocorreu há cerca de 30 dias.

Luiz Márcio e Riva já figuraram uma ação criminal. Em dezembro de 2014 ambos foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por ato de improbidade administrativa juntamente com o deputado Mauro Savi (PR), Djan da Luz Clivati, Jorge Luiz Martins Defanti, Gleisy Ferreira de Souza, o ex-deputado Maksuês Leite, em um esquema envolvendo a empresa Propel Comercio de Materiais para Escritórios LTDA. Todos os nomes são acusados por fraudar licitações e desviar um montante de dinheiro público no valor de R$ R$ 2.273.503,04.
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